quarta-feira, 11 de maio de 2011

Viva com Paixão - 11 Maio 2011

Uma das grandes características da nossa personalidade é a nossa procura de coerência. Essa inconsciente (e por vezes inconsequente) busca por essa "segurança", leva tantas vezes a nos forçar a Ser aquilo que escolhemos, ou nos fazem escolher, acreditar...

É por isso que hoje vos conto esta história
Aguia e a Galinha

Era uma vez, numa grande montanha, onde existiam águias e onde tinham os seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no galinheiro de uma quinta ao pé da montanha. As galinhas, como sempre muito responsáveis, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.

Após algumas semanas, o ovo abriu-se e uma bela águia nasceu. Infelizmente, a pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava o seu lar e a sua família, mas, intimamente, o seu espírito sonhava com algo mais.

Um dia, enquanto removia o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias a voar muito alto. "OH", gritou a águia, "como eu gostaria de voar como aquelas aves". As galinhas riram-se e gozaram: "Tu não podes voar como aquelas aves. Tu és uma galinha, e as galinhas não voam".

A águia continuou a mirar a sua verdadeira família, a sonhar que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves. Mas sempre que ela revelava os seus sonhos, era lembrada que isso não era possível. Isso foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver a sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos a viver como galinha, a águia morreu.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Viva com Paixão - 6 Abril 2011

As coisas na Vida não nos acontecem A Nós
Mas sim acontecem Para Nós...

Aquilo que escolhemos "transportar" das nossas experiências passadas são os nossos activos (potenciadores ou limitadores) que guiarão os nossos resultados futuros. Perante cada acontecimento que a Vida nos disponibiliza escolhemos todos os dias de que forma o transportaremos dentro do nosso bem mais precioso.... a nossa mente

É por isso que hoje vos conto esta história
O que transportamos na nossa Vida
 Conta uma lenda popular do oriente que um jovem chegou a um oásis, próximo de uma aldeia, e aproximando-se de um velho sábio, perguntou:
- Que tipo de pessoas vive neste lugar?
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens? - Perguntou o sábio.
- É um grupo de pessoas egoístas e más, replicou o rapaz, estou satisfeito de ter saído de lá.
O sábio respondeu.
- Aqui encontrarás o mesmo.

No mesmo dia, um outro jovem aproximou-se do oásis para beber água e, vendo o sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive aqui?
O sábio respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens?
O rapaz respondeu-lhe:
- É um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrarás aqui, respondeu o sábio.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao sábio:
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
O sábio respondeu-lhe:

- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Viva com Paixão - 30 Março 2011

Os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance." (Pitágoras)

A generalidade das pessoas passa mais tempo preocupado com o que não tem do que valorizando o que verdadeiramente possui.
Talvez por isso tanta gente perca tanto tempo da sua Vida preocupado com outras Vidas que não a sua. Um bom caminho para tirar prazer do bem mais precioso que temos nesta experiência terrena (a nossa Vida) será conhecer e apreciar o que verdadeiramente nos distingue... e Viver de acordo com essa Visão.

É por isso que hoje vos conto esta história
A Visão certa
Charlie Boswell  perdeu a visão na Segunda Guerra Mundial ao salvar um companheiro dum tanque em chamas. Era um grande atleta antes do acidente e, em testemunho do seu talento e determinação, resolveu tentar um novo desporto, que nunca havia praticado enquanto tinha visão... golfe!

Com muita persistência e um profundo amor pelo desporto, veio a ser Campeão Nacional de Golfe para Cegos! Recebeu o título 13 vezes.
Um dos seus ídolos era o grande golfista Ben Hogan, um dos maiores golfistas de todos os tempos.

Para Charlie foi uma verdadeira honra vencer o Prêmio Ben Hogan em 1958.
Quando foi apresentado a Ben Hogan, Charlie ficou deslumbrado e confessou o desejo de jogar uma partida com o grande campeão.
Hogan, por sua vez, sabendo das conquistas de Charlie, considerou o convite uma honra.

– Quer jogar a dinheiro? – perguntou Charlie.
– Não posso jogar a dinheiro consigo, não seria justo! – disse Hogan.
– Ah, o que é isso, Hogan. Mil dólares por buraco!
– Não posso. O que é que as pessoas diriam, a tirar vantagem da sua condição? – insistiu o campeão.
– Está com medo, Hogan?
– Tudo bem! – Hogan aceitou com relutância. – Mas vou jogar o melhor que sei! Muito bem, Charlie, escolha a hora e o lugar.
Confiante, Charlie respondeu:
– Hoje às dez horas... da noite!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Viva com Paixão - 23 Março 2011

Um momento de felicidade vale mais do que mil anos de celebridade."  Voltaire

Encontrarmos a nossa felicidade passa pela atenção pelos momentos simples que temos e por saborea-los com a paixão e intencidade como se fossem únicos.

É por isso possível que a felicidade não se alcance, talvez ela tão somente se revele.
A condição é estarmos despertos...

É por isso que hoje vos conto esta história
A hora da História
– Façam uma rodinha – disse a professora.
– É hora da história.
– O que vos faz sentir grande? Perguntou a professora.

– Um besouro! – berrou um jovem estudante.
– Uma formiga! – berrou outro.
- Um mosquito! – berrou um terceiro.

Tentando manter um pouco de ordem, a professora pediu que as crianças levantassem a mão para falar.
Apontando para uma menina, ela perguntou:
– O que te faz sentir grande?
– A minha Mãe – respondeu.
– Como é que a tua mãe te faz sentir grande? – instigou a professora.
– É assim... – disse a menina. – Ela abraça-me e diz: Eu adoro-te minha filha!

Aproveite para reflectir um pouo:
E a si, o que hoje lhe faz sentir grande?
O que hoje lhe faz sentir feliz?
Quanto tempo do seu dia de hoje escolhe atribuir a esses momentos e/ou pessoas?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Viva com Paixão - 16 Março 2011


"Aqui não há russos, nem ingleses, nem judeus ou cristãos. Há somente homens que perseguem a mesma meta: tornarem-se capazes de ser. " - Gurdjieff

Gurdgief foi um extraordinário filosofo Russo do inicio do século XX e que nos trouxe ao Ocidente grande ensinamentos sobre o Eneagrama, estudando profundamente conhecimentos milenares de diferentes povos e tradições.

Procuramos esconder através da nossa personalidade a generalidade das nossas fraquezas. A solução passa por estarmos, cada vez mais, ainda mais perto de nós e do que verdadeiramente somos. Ficarmos tão perto de nós o suficiente para concluirmos que na essência somos todos "iguais".

É por isso que hoje vos conto esta história

Em busca do Boi








Conta uma história da tradição budista que um monge entrou numa vila montado num boi, e os habitantes da vila perguntaram-lhe para onde se dirigia.

Ele então respondeu que andava em busca de um boi.
As pessoas entreolharam-se, intrigadas, e começaram-se a rir. O monge seguiu o seu caminho.
No dia seguinte, de novo montado num boi, o monge voltou à vila. E de novo as pessoas perguntaram-lhe o que procurava.
"Procuro um boi", foi novamente a resposta. Outra vez o monge seguiu o seu caminho, perante o riso de todos.

No terceiro dia o facto repetiu-se: "o que busca?" e o monge, montado no boi, disse ser um boi o que buscava.
Só que a piada já perdera a graça e as pessoas protestaram, dizendo: "olhe lá, você é um monge, supostamente uma pessoa santa, sábia, e mesmo assim você vem à procura de um boi quando, o tempo todo, é sobre um boi que está sentado!"
Ao que replicou o monge: "também assim é a procura pelo nossa essência."

terça-feira, 8 de março de 2011

Viva com Paixão - 9 Março 2011

Amar-nos...
realmente é a mais forte motivação para não cair na mais antiga tentaçã do ego...


É por isso que hoje vos conto esta história
 
O verdadeiro valor do ane
Venho até cá, mestre, porque me sinto tão tacanho que não tenho vontade de fazer nada. Dizem-me que não presto, que não faço nada bem, que sou lento e estúpido. Como posso melhorar? O que posso fazer para as pessoas me valorizarem mais?

O mestre sem olhar para ele disse:
- Lamento meu rapaz, não posso ajudar-te. Primeiro, tens de me resolver o meu próprio problema. Talvez depois, mais tranquilo, eu te possa ajudar.
- Com todo o prazer mestre – gaguejou o rapaz, ainda mais descrente, pensando – “nem o mestre torna as minhas necessidades prioritárias…”

- Bom, continuou o mestre tirando o anel que trazia no dedo mindinho da mão esquerda. Dando-o a rapaz acrescentou: Pega no cavalo que está lá fora e vai ao mercado. Tenho de vender este anel porque tenho de pagar uma dívida. Tens de o vender pelo maior valor possível e não aceites menos de 1 moeda de ouro.

O jovem pegou no anel e partiu. Logo que chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos comerciantes, que o fitavam com interesse, até quando o jovem falava quanto queria por ele. Assim que ele falava na moeda de ouro alguns riam-se, outros viravam-lhe a cara e só um velhinho amável lhe explicou que 1 moeda de ouro era muito valor para trocar por um mero anel. No máximo oferecia-lhe, por bondade, 2 moedas de prata.

Depois de oferecer o anel a todas as pessoas que se cruzavam com ele no mercado o jovem regressou abatido pelo cansaço, montando o seu cavalo, completamente destroçado. Tudo o que ele mais desejava era uma moeda de ouro para que pudesse ajudar o seu mestre e receber finalmente o seu conselho e ajuda.

Entrou no quarto do sábio e disse:
- Mestre, lamento muito. Não é possível fazer o que me pedes. Talvez conseguisse 2 ou 3 moedas de prata, mas não creio que conseguisse enganar as pessoas quanto ao verdadeiro valor do anel.

O que dizes é muito importante jovem amigo – respondeu o mestre sorridente – Primeiro temos de conhecer o verdadeiro valor do anel. Torna a montar o teu cavalo e vai ao ourives. Diz-lhe que pretendes vender a jóia e pergunta-lhe quanto ele está disposto a oferecer. Mas não a vendas. Qualquer que seja o valor que ele ofereça, volta com o meu anel.

O jovem tornou a cavalgar.
O ourives inspeccionou a jóia à lupa, observou, pesou e respondeu ao rapaz:
Diz ao teu mestre, que, se a quiser vender agora mesmo, não posso oferecer mais que 58 moedas de ouro. Talvez se a quiser vender com mais tempo lhe ofereça 70 moedas mas se a venda é urgente…

- 58 MOEDAS DE OURO? – o jovem cavalgou emocionado a alta velocidade para casa do sábio para lhe contar a novidade.

- Senta-te, disse-lhe o sábio depois do ouvir –
Tu és como esse anel: uma jóia valiosa e única. E como tal só podes ser avaliado por um verdadeiro perito. Porque é que vives à espera que qualquer pessoa descubra o teu verdadeiro valor?

E dito isto voltou a pôr o anel no dedo mindinho da sua mão esquerda.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Viva com Paixão - 2 Março 2011

Na Vida... as coisas más não nos acontecem “a Nós” e sim “Para Nós”!

Por vezes acontecimentos desagradáveis, que pensamos "daria tudo para que não estivesse a acontecer", vêm a revelar-se chave para sermos pessoas ainda melhores no futuro.
Se olhássemos para cada acontecimento inesperado como um mero desvio do nosso percurso, talvez fosse mais fácil de apreciar a “viagem”… a Nossa grande Viagem e cada um dos seus intermédios percursos.

É por isso que hoje vos conto esta história
A Viagem do meu avião

Antes de cada descolagem, os pilotos examinam o plano do voo. Por isso, sabem exatamente por onde vão e iniciam os procedimentos em conformidade com esse plano.
Ainda assim, durante a viagem, o vento, a chuva, a turbulência, o tráfego aéreo, erros humanos e outros factores interferem no plano previsto, impulsionando ligeiramente a aeronave em direções diferentes, de tal modo que, na maior parte do tempo de voo o avião fica fora da rota inicialmente traçada. Condições climáticas adversas ou um tráfego aéreo especialmente congestionado podem causam desvios consideráveis. Se não acontecer nada de muito grave porém, o avião chegará ao seu destino.
E como isso é possível?
Durante o voo, os pilotos recebem constantes feedback’s. São comunicações dos instrumentos sobre o meio ambiente, informações das torres de controlo, de outras aeronaves e por vezes até das estrelas. E, com base nesses feedback’s, fazem os ajustes necessários para, de tempos em tempos, retornar ao plano de voo.
A esperança não jaz nos desvios, mas na visão, no plano e na habilidade de corrigir o curso.

terça-feira, 1 de março de 2011

Viva com Paixão - 23 Fevereiro 2011

"Para crescer... junte a compreensão do Oriente e o saber do Ocidente, e em seguida, busque."
Gurdgief


Gurdgief foi um extraordinário filosofo Russo do inicio do século XX e que nos trouxe ao Ocidente grande ensinamentos sobre o Eneagrama, estudando profundamento conhecimentos milenares de diferentes povos e tradições.


O nosso grande crescimento passa acima de tudo pela nossa auto-aceitação e pela compreensão dos que nos rodeiam.
Para isso somos forçados a desenvolver a arma... da flexibilidade.

É por isso que hoje vos conto esta história 

O Bambu


A suave brisa foi transformando-se num ligeiro vento. O mar que havia permanecido tranquilo levantou-se em enormes ondas. Então ventos fortes arrancaram as árvores rígidas, que foram submersas pela maré e condenadas a permanecerem no fundo do oceano.

O temporal devastou a ilha que outrora estivera coberta de palmeiras.
A desolação fez com que as aves emigrassem para terras distantes, onde construíram os seus novos ninhos.


Quando algumas árvores rígidas cresciam e chegavam a uma certa altura, a fúria dos ventos e a força das ondas, arrancavam-nas e destroçavam-nas.


O tempo trouxe à ilha uma nova semente, que ao brotar aprofundou a sua raiz, firmando-se fortemente na terra, em seguida o talo dirigiu-se à superfície, crescendo forte e flexível. Nem o vento nem a maré, por mais feroz que fossem, conseguiam arrancá-la.
Assim, uma nova semente fez com que a vida voltasse à ilha, a semente da flexibilidade.


Assim também é o conhecimento.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Viva com Paixão - 16 Fevereiro 2011


Todos nós queremos...
ser amados, respeitados e aceites.
A nossa Personalidade, é um mecanismo de defesa, criado de forma a podermos satisfazer estas 3 essenciais necessidades. Na essencia cada um de nós foi ferido e por isso desenvolveu um mecanismo de protecção. Seja esse mecanismo de protecção a demonstração para o exterior de uma frieza e força imbatível ou, um "aparente" inabalável sucesso, seja a preocupação com os outros e por consequência um afastamento das nossas próprias necessidades, seja refugiando-nos profundamente nas nossas emoções ou pensmentos, ou ainda proporcionando multiplas opções, de forma a nunca sofrer a dor da perda de algo importante... 

É por isso que hoje vos conto esta história

As pérolas da personalidade

As pérolas são produtos do erro; criam-se em consequência da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra (como um parasita ou grão de areia).
Na parte interna da concha existe uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia a penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas, para desta forma proteger o corpo indefeso da ostra.
Como resultado, uma linda pérola é formada.
Uma ostra que não seja ferida, de modo algum produz pérolas, pois a pérola não é mais que uma ferida de ostra cicatrizada.
Assim, acontece com a nossa Personalidade, o que vemos muitas vezes são pessoas perdidas, como "Ostras Vazias", não porque não tenham sido feridas, mas porque não souberam compreender e transformar o conhecimento.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Viva com Paixão – 9 Fevereiro 2011

O que aconteceria se colocasse em causa o que aceito na minha Vida hoje como irremediavelmente certo?
A forma como olhamos para a nossa "realidade" condiciona a forma como limitamos os nossos objectivos. A forma como vivemos, a forma como sonhamos, a forma como nos relacionamos, a forma como amamos quem mais gostamos, está condicionada pelas "realidades" que ESCOLHEMOS para cada um de nós. Esta decisiva "realidade" foi muitas vezes construída em momentos pouco consciente... ainda assim ela prevalece sobre os nossos primordiais anseios. ainda que muitas vezes nem saibamos muito bem porque é que acreditamos... "desde sempre que foi assim".

É por isso que hoje vos conto esta história

Os 5 Macacos
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio da jaula, uma escada, e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia à escada para agarrar as bananas, era accionado um jacto de água fria em cima dos que estavam no chão.
Depois de um certo tempo, sempre que um macaco ia subir à escada, os outros agarravam-no e agrediam-no brutalmente. Passado algum tempo, mais nenhum macaco subia à escada, apesar da tentação das bananas.
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir à escada, sendo retirado pelos outros, que o agrediam. Depois de algumas agressões, o novo integrante do grupo já não mais subia à escada.
Um segundo macaco, veterano, foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado e o mesmo espectáculo de espancamento ocorreu. Um quarto e, por fim, o último dos veteranos, tendo assim sido substituídos todos os macacos iniciais.
Os cientistas, então, ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a espancar qualquer um que tentasse subir as escadas para agarrar as bananas.
Se possível fosse perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:
"Não sei... Mas as coisas sempre foram assim por aqui..."

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Viva com Paixão – 2 Fevereiro 2011


O que quer que acredite, bom ou mal esta certo!

A história desta semana:



Aquilo em que acreditamos a cada momento potencia ou limita o alcance do nosso sucesso (o que quer que sucesso represente para cada um de nós a cada momento). Nós definimos os nossos limites e fronteiras quando escolhemos as nossas limitações internas e externas.
As nossas convicções limitadoras representam o limite do nosso circulo. Um circulo auto-criado que limita o acesso ao nosso verdadeiro potencial. 

As suas perguntas poderosas da semana:

1- O que posso estar a acreditar hoje que limita o meu potencial?
2- Se houver um ganho, ainda que inconsciente, qual ganho seria?
3- Se fosse possível acreditar na convicção contrária, o que mudaria na minha Vida já hoje?


 
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)


E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

As Lagartas

Um tipo de lagarta chamada processionária alimenta-se de agulhas de pinheiro. Elas movimentam-se como um desfile ondulante através dos ramos do pinheiro, uma atrás da outra, cada uma colada à cauda da que vai à frente.
Jean-Henri Fabri, um conhecido naturalista francês decidiu fazer uma experiência com um grupo dessas lagartas. Pacientemente, atraio-as para a boca de um grande vaso de flores, conectou a primeira lagarta à última, formando um cortejo circular encrespado que não tinha nem começo nem fim.

Ele esperava que os insectos percebessem a brincadeira, cansar-se da marcha sem fim e sair para alguma outra direcção. Mas isso não aconteceu: pela pura força do hábito, elas circularam a borda do vaso de flores por sete dias e sete noites.

Um grande suplemento de comida estava perto, bem à mão e totalmente visível, mas o mesmo estava fora do alcance do limite auto-imposto pelas lagartas.

Percebendo que as criaturas não parariam ou mudariam de direcção, mesmo em face da fome extrema,

Jean-Henri, gentilmente, quebrou a cadeia e conduziu a procissão faminta para o alimento e a água que estavam tão próximos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Viva com Paixão – 19 Janeiro 2011

Como lidar com as Emoções?

A história desta semana:

Controlar emoções – conhecê-las e aproveita-las – é provavelmente uma das ferramentas mais importantes para um líder (individual ou organizacional).

É com o uso adequado das emoções que temos acesso aos nossos mais importantes "recursos" (conhecimento, experiência, convicções, personalidade etc.) e com que tomamos as decisões importantes nos momentos mais decisivos.

Ignorar as emoções é provavelmente o caminho mais tortuoso. 
Aprender a "usar" as emoções não passa por ignorá-las mas aproveitá-las.
Aprenda a usar a sua inteligência emocional. 

As suas perguntas poderosas da semana:

1 – Que comportamentos assumo quando me encontro sobre "pressão"?
2 –
O que me leva a ficar sobre "pressão"?
3 – Que opções mais eficazes recorro para sair do meu estado de "pressão"?
4 – O que isso me faz apreender sobre mim?




 
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O que é um sábio?

O abade Abraão soube que perto do mosteiro de Sceta havia um sábio. Foi procurá-lo e perguntou-lhe:

"Se hoje encontrasse uma bela mulher na sua cama, conseguiria pensar que não era uma mulher?"
"Não", respondeu o eremita. "Mas conseguiria controlar-me".

O abade continuou:
"E se descobrisse moedas de ouro no deserto, conseguiria ver este ouro como se fossem pedras?"
"Não. Mas conseguiria controlar-me para deixá-las onde estavam".

"E se fosse procurado por dois irmãos, um que o odeia, e outro que o ama, conseguiria achar que os dois são iguais?"
Com tranquilidade, ele respondeu:
"Mesmo sofrendo, eu trataria o que me ama da mesma maneira que o que me odeia".

Naquela noite, ao voltar para o mosteiro de Sceta, Abraão falou aos seus noviços:

"Vou-vos explicar o que é um sábio. Um sábio é aquele que, em vez de matar as suas paixões, aprende a controlá-las".

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Viva com Paixão – 12 Janeiro 2011

Empenho ou esforço… Como escolhe Viver?

A história desta semana:

"O esforço é dispensável, o empenho compensável".

Qualquer objectivo que se exija "esforço" é um objectivo inadequado ou uma evidencia duma estratégia desajustada. A estratégia de percorrer um longo percurso cheio de espinhos para no fim alcançar a glória é uma estratégia de desgaste rápido e que raramente gera resultados sólidos e duradouros.

O esforço serve muitas vezes para nos retirar recursos e desfocar dos nossos verdadeiros objectivos. Serve entre outras coisas também para nos fornecer a ilusória sensação de realização em momentos de menor concretização.
Elimine o mau hábito do esforço que o envolve e assuma os seus objectivos verdadeiramente desafiantes.

O empenho, por seu lado, é a dedicação apaixonada pelos nossos mais relevantes objectivos. É aquele momento em que aplicamos todos os nossos recursos, com um sorriso natural de quem estamos a fazer o que está certo!

As suas perguntas poderosas da semana:
1 – O que faço na minha vida hoje em "ESFORÇO"? O que me falta para abandonar?
2 –
O que mereceria hoje o meu verdadeiro e total "EMPENHO"?
3 - Que mais recursos posso alocar a estas acções?
4 - Que 2 decisões posso decidir agora para iniciar o meu empenho nesses objectivos?




 
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Dois números abaixo

Um homem entra numa sapataria para comprar uns sapatos.

- Em que lhe posso ser útil?
- Quero um par de sapatos pretos iguais aos que tem na montra.
- Sim Sr. Ora vejamos, o seu número é o 41. Verdade?
- Não, eu desejo um 39, por favor.
- O Sr. desculpe mas há 20 anos que trabalho neste ramo e o seu numero deve ser um 41. Talvez um 40 mas nunca um 39.
- Traga um 39 já lhe disse.
- Desculpe, permita que lhe meça o pé?
- Pode medir à vontade mas o que eu quero me traga é um 39.

O vendedor tirou da caixa uma fita e anunciou: Vê, eu não lhe disso que era 41?
- Quem é que paga? Sou eu ou você?
- O senhor.
- Então TRAGA-ME UM 39!!!

O vendedor meio resignado, meio surpreendido foi buscar o 39 pensando… talvez o vá oferecer a alguém e até talvez eu tenha sido indelicado…

- Aqui tem, em preto, 39.
- Dá-me a calçadeira?
- Vai calçá-los? São para si?
- Vou, claro que são para mim.
Depois de várias tentativas e ridículas posições o cliente lá conseguiu "encaixar" o pé dentro do sapato.

Entre "ais" e "uis" o cliente lá conseguiu dar uns passos na alcatifa com crescente dificuldade.
O vendedor ficou com dores nos pés só de imaginar os pés do cliente completamente esmagados contra os apertados sapatos.

O cliente saiu da loja e percorreu a custo a distância que o separava do seu emprego. Trabalhava como caixa num banco.

Ás 16.00 horas, depois de passar mais de 6 horas de pé dentro daqueles sapatos o seu rosto já se contorcia de dores, olhos vermelhos e as lágrimas escorriam pela face.

O seu colega da caixa do lado passara a tarde a observá-lo ficou preocupado com ele e questionou:

- Que tens? Estás mal disposto?
- Não, são os sapatos, apertam-me.
- Porquê? Molhaste-os e encolheram?
- São 2 números abaixo do meu.
- De quem são os sapatos?
- São meus.
- Não entendo, se esses sapatos são teus porque têm 2 números abaixo?

- Eu explico – disse ele engolindo em seco – tenho poucos prazeres na vida, na verdade são raros os momentos agradáveis.

- E…?

- Estou a dar cabo de mim com estes sapatos, estou a sofrer horrores, é verdade… Mas quando chegar a casa daqui a poucas horas vou descalçá-los e já imaginas-te o prazer que vou sentir…
Prazer, que prazer!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Viva com Paixão – 05 Janeiro 2011

Quer ser um "Lago" ou um "Copo"?

A história desta semana:

A dor é de inevitável. O sofrimento é opcional…
O sofrimento resulta de uma estratégia mental que visa intensificar e alongar a sensação de dor.
Por motivos mais evidentes ou não, por vício (repetição) ou outro ganho secundário (muitas vezes inconsciente) optamos por aumentar e prolongar a sensação de dor.

De facto sentir sofrimento exige "treino". Uma das estratégias mais comuns geradoras de sofrimento visa reduzirmos o nosso universo a  algo que se relaciona com a dor em questão… (ignorando todos os recursos e possibilidades que dispomos) e já está! Estamos a sofrer e sem conseguir ver uma melhor solução senão a de, desfrutar de uma dor que se arrasta… como se fosse tudo o que existisse no nosso universo.


As suas perguntas poderosas da semana:

1 – O que verdadeiramente me faz sentir Feliz?
2 – Do que me orgulho?
3 – De que estou grato/a?
4- Quem Eu Amo e quem me Ama a mim?
5- Como tudo isso me faz sentir

Hoje vou fazer diferente!

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Torne-se um lago

Um velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal num copo de água e bebesse. - "Qual é o gosto?" perguntou o Mestre.
- "Mau " disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem colocou o sal no lago, então o velho disse:
- "Beba um pouco dessa água". Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- "Qual é o gosto?"
- "Bom!" disse o rapaz.
- Você sente gosto do "sal" perguntou o Mestre?
- "Não" disse o jovem.

O Mestre sentou-se então ao lado do jovem, pegou-lhe na mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende aonde a colocamos.
Quando sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.

Deixe de ser um copo.
Torne-se um lago...