segunda-feira, 12 de março de 2012

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Viva com Paixão!



quarta-feira, 11 de maio de 2011

Viva com Paixão - 11 Maio 2011

Uma das grandes características da nossa personalidade é a nossa procura de coerência. Essa inconsciente (e por vezes inconsequente) busca por essa "segurança", leva tantas vezes a nos forçar a Ser aquilo que escolhemos, ou nos fazem escolher, acreditar...

É por isso que hoje vos conto esta história
Aguia e a Galinha

Era uma vez, numa grande montanha, onde existiam águias e onde tinham os seus ninhos. Um dia, um tremor de terra fez com que um dos ovos de águia rolasse montanha abaixo. Ele rolou até parar no galinheiro de uma quinta ao pé da montanha. As galinhas, como sempre muito responsáveis, decidiram cuidar do ovo e uma galinha mais velha ficou com a incumbência de chocá-lo e cuidar da educação da pequena ave.

Após algumas semanas, o ovo abriu-se e uma bela águia nasceu. Infelizmente, a pequena águia foi criada como uma galinha e passou a acreditar que era mais uma ave do galinheiro da fazenda. A águia amava o seu lar e a sua família, mas, intimamente, o seu espírito sonhava com algo mais.

Um dia, enquanto removia o chão à procura de insetos, a águia olhou para o céu e viu um grupo de poderosas águias a voar muito alto. "OH", gritou a águia, "como eu gostaria de voar como aquelas aves". As galinhas riram-se e gozaram: "Tu não podes voar como aquelas aves. Tu és uma galinha, e as galinhas não voam".

A águia continuou a mirar a sua verdadeira família, a sonhar que poderia estar lá em cima com aquelas belas aves. Mas sempre que ela revelava os seus sonhos, era lembrada que isso não era possível. Isso foi o que a águia aprendeu a acreditar. Com o passar do tempo, a águia parou de sonhar e continuou a viver a sua vida de galinha. Finalmente, após muitos anos a viver como galinha, a águia morreu.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Viva com Paixão - 6 Abril 2011

As coisas na Vida não nos acontecem A Nós
Mas sim acontecem Para Nós...

Aquilo que escolhemos "transportar" das nossas experiências passadas são os nossos activos (potenciadores ou limitadores) que guiarão os nossos resultados futuros. Perante cada acontecimento que a Vida nos disponibiliza escolhemos todos os dias de que forma o transportaremos dentro do nosso bem mais precioso.... a nossa mente

É por isso que hoje vos conto esta história
O que transportamos na nossa Vida
 Conta uma lenda popular do oriente que um jovem chegou a um oásis, próximo de uma aldeia, e aproximando-se de um velho sábio, perguntou:
- Que tipo de pessoas vive neste lugar?
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens? - Perguntou o sábio.
- É um grupo de pessoas egoístas e más, replicou o rapaz, estou satisfeito de ter saído de lá.
O sábio respondeu.
- Aqui encontrarás o mesmo.

No mesmo dia, um outro jovem aproximou-se do oásis para beber água e, vendo o sábio, perguntou-lhe:
- Que tipo de pessoas vive aqui?
O sábio respondeu com a mesma pergunta:
- Que tipo de pessoas vive no lugar de onde vens?
O rapaz respondeu-lhe:
- É um magnífico grupo de pessoas amigas, honestas e hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.
- O mesmo encontrarás aqui, respondeu o sábio.
Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao sábio:
- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta?
O sábio respondeu-lhe:

- Cada um carrega no seu coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou não poderá encontrar outra coisa por aqui. Cada um encontra na vida exatamente aquilo que traz dentro de si mesmo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Viva com Paixão - 30 Março 2011

Os homens são miseráveis, porque não sabem ver nem entender os bens que estão ao seu alcance." (Pitágoras)

A generalidade das pessoas passa mais tempo preocupado com o que não tem do que valorizando o que verdadeiramente possui.
Talvez por isso tanta gente perca tanto tempo da sua Vida preocupado com outras Vidas que não a sua. Um bom caminho para tirar prazer do bem mais precioso que temos nesta experiência terrena (a nossa Vida) será conhecer e apreciar o que verdadeiramente nos distingue... e Viver de acordo com essa Visão.

É por isso que hoje vos conto esta história
A Visão certa
Charlie Boswell  perdeu a visão na Segunda Guerra Mundial ao salvar um companheiro dum tanque em chamas. Era um grande atleta antes do acidente e, em testemunho do seu talento e determinação, resolveu tentar um novo desporto, que nunca havia praticado enquanto tinha visão... golfe!

Com muita persistência e um profundo amor pelo desporto, veio a ser Campeão Nacional de Golfe para Cegos! Recebeu o título 13 vezes.
Um dos seus ídolos era o grande golfista Ben Hogan, um dos maiores golfistas de todos os tempos.

Para Charlie foi uma verdadeira honra vencer o Prêmio Ben Hogan em 1958.
Quando foi apresentado a Ben Hogan, Charlie ficou deslumbrado e confessou o desejo de jogar uma partida com o grande campeão.
Hogan, por sua vez, sabendo das conquistas de Charlie, considerou o convite uma honra.

– Quer jogar a dinheiro? – perguntou Charlie.
– Não posso jogar a dinheiro consigo, não seria justo! – disse Hogan.
– Ah, o que é isso, Hogan. Mil dólares por buraco!
– Não posso. O que é que as pessoas diriam, a tirar vantagem da sua condição? – insistiu o campeão.
– Está com medo, Hogan?
– Tudo bem! – Hogan aceitou com relutância. – Mas vou jogar o melhor que sei! Muito bem, Charlie, escolha a hora e o lugar.
Confiante, Charlie respondeu:
– Hoje às dez horas... da noite!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Viva com Paixão - 23 Março 2011

Um momento de felicidade vale mais do que mil anos de celebridade."  Voltaire

Encontrarmos a nossa felicidade passa pela atenção pelos momentos simples que temos e por saborea-los com a paixão e intencidade como se fossem únicos.

É por isso possível que a felicidade não se alcance, talvez ela tão somente se revele.
A condição é estarmos despertos...

É por isso que hoje vos conto esta história
A hora da História
– Façam uma rodinha – disse a professora.
– É hora da história.
– O que vos faz sentir grande? Perguntou a professora.

– Um besouro! – berrou um jovem estudante.
– Uma formiga! – berrou outro.
- Um mosquito! – berrou um terceiro.

Tentando manter um pouco de ordem, a professora pediu que as crianças levantassem a mão para falar.
Apontando para uma menina, ela perguntou:
– O que te faz sentir grande?
– A minha Mãe – respondeu.
– Como é que a tua mãe te faz sentir grande? – instigou a professora.
– É assim... – disse a menina. – Ela abraça-me e diz: Eu adoro-te minha filha!

Aproveite para reflectir um pouo:
E a si, o que hoje lhe faz sentir grande?
O que hoje lhe faz sentir feliz?
Quanto tempo do seu dia de hoje escolhe atribuir a esses momentos e/ou pessoas?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Viva com Paixão - 16 Março 2011


"Aqui não há russos, nem ingleses, nem judeus ou cristãos. Há somente homens que perseguem a mesma meta: tornarem-se capazes de ser. " - Gurdjieff

Gurdgief foi um extraordinário filosofo Russo do inicio do século XX e que nos trouxe ao Ocidente grande ensinamentos sobre o Eneagrama, estudando profundamente conhecimentos milenares de diferentes povos e tradições.

Procuramos esconder através da nossa personalidade a generalidade das nossas fraquezas. A solução passa por estarmos, cada vez mais, ainda mais perto de nós e do que verdadeiramente somos. Ficarmos tão perto de nós o suficiente para concluirmos que na essência somos todos "iguais".

É por isso que hoje vos conto esta história

Em busca do Boi








Conta uma história da tradição budista que um monge entrou numa vila montado num boi, e os habitantes da vila perguntaram-lhe para onde se dirigia.

Ele então respondeu que andava em busca de um boi.
As pessoas entreolharam-se, intrigadas, e começaram-se a rir. O monge seguiu o seu caminho.
No dia seguinte, de novo montado num boi, o monge voltou à vila. E de novo as pessoas perguntaram-lhe o que procurava.
"Procuro um boi", foi novamente a resposta. Outra vez o monge seguiu o seu caminho, perante o riso de todos.

No terceiro dia o facto repetiu-se: "o que busca?" e o monge, montado no boi, disse ser um boi o que buscava.
Só que a piada já perdera a graça e as pessoas protestaram, dizendo: "olhe lá, você é um monge, supostamente uma pessoa santa, sábia, e mesmo assim você vem à procura de um boi quando, o tempo todo, é sobre um boi que está sentado!"
Ao que replicou o monge: "também assim é a procura pelo nossa essência."

terça-feira, 8 de março de 2011

Viva com Paixão - 9 Março 2011

Amar-nos...
realmente é a mais forte motivação para não cair na mais antiga tentaçã do ego...


É por isso que hoje vos conto esta história
 
O verdadeiro valor do ane
Venho até cá, mestre, porque me sinto tão tacanho que não tenho vontade de fazer nada. Dizem-me que não presto, que não faço nada bem, que sou lento e estúpido. Como posso melhorar? O que posso fazer para as pessoas me valorizarem mais?

O mestre sem olhar para ele disse:
- Lamento meu rapaz, não posso ajudar-te. Primeiro, tens de me resolver o meu próprio problema. Talvez depois, mais tranquilo, eu te possa ajudar.
- Com todo o prazer mestre – gaguejou o rapaz, ainda mais descrente, pensando – “nem o mestre torna as minhas necessidades prioritárias…”

- Bom, continuou o mestre tirando o anel que trazia no dedo mindinho da mão esquerda. Dando-o a rapaz acrescentou: Pega no cavalo que está lá fora e vai ao mercado. Tenho de vender este anel porque tenho de pagar uma dívida. Tens de o vender pelo maior valor possível e não aceites menos de 1 moeda de ouro.

O jovem pegou no anel e partiu. Logo que chegou ao mercado começou a oferecer o anel aos comerciantes, que o fitavam com interesse, até quando o jovem falava quanto queria por ele. Assim que ele falava na moeda de ouro alguns riam-se, outros viravam-lhe a cara e só um velhinho amável lhe explicou que 1 moeda de ouro era muito valor para trocar por um mero anel. No máximo oferecia-lhe, por bondade, 2 moedas de prata.

Depois de oferecer o anel a todas as pessoas que se cruzavam com ele no mercado o jovem regressou abatido pelo cansaço, montando o seu cavalo, completamente destroçado. Tudo o que ele mais desejava era uma moeda de ouro para que pudesse ajudar o seu mestre e receber finalmente o seu conselho e ajuda.

Entrou no quarto do sábio e disse:
- Mestre, lamento muito. Não é possível fazer o que me pedes. Talvez conseguisse 2 ou 3 moedas de prata, mas não creio que conseguisse enganar as pessoas quanto ao verdadeiro valor do anel.

O que dizes é muito importante jovem amigo – respondeu o mestre sorridente – Primeiro temos de conhecer o verdadeiro valor do anel. Torna a montar o teu cavalo e vai ao ourives. Diz-lhe que pretendes vender a jóia e pergunta-lhe quanto ele está disposto a oferecer. Mas não a vendas. Qualquer que seja o valor que ele ofereça, volta com o meu anel.

O jovem tornou a cavalgar.
O ourives inspeccionou a jóia à lupa, observou, pesou e respondeu ao rapaz:
Diz ao teu mestre, que, se a quiser vender agora mesmo, não posso oferecer mais que 58 moedas de ouro. Talvez se a quiser vender com mais tempo lhe ofereça 70 moedas mas se a venda é urgente…

- 58 MOEDAS DE OURO? – o jovem cavalgou emocionado a alta velocidade para casa do sábio para lhe contar a novidade.

- Senta-te, disse-lhe o sábio depois do ouvir –
Tu és como esse anel: uma jóia valiosa e única. E como tal só podes ser avaliado por um verdadeiro perito. Porque é que vives à espera que qualquer pessoa descubra o teu verdadeiro valor?

E dito isto voltou a pôr o anel no dedo mindinho da sua mão esquerda.