quinta-feira, 23 de abril de 2009

Finja, finja, até que atinja!

O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.


Neste fingimento tão verdadeiro de que nos fala Fernando Pessoa a realidade e o imaginado confundem-se, entrecruzam-se, fundem-se.

Será esta a justificação para o poder fabuloso da visualização?

1 comentário:

  1. Sim, sim.

    Também porque "the world loves wannabes" (já cantavam os 'The Offspring').

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