O que escolhemos ver?
A história desta semana:
A forma como olhamos para as coisas muda a forma que as coisas têm.
A forma como olhamos para as pessoas à nossa volta traduzirá o que veremos delas.
Por vezes "escolhemos" olhar para as pessoas à nossa volta de tal forma que isso facilite olharmos para nós mesmo...
O Sucesso do nosso "mundo interior" passa por VER e reconhecer em nós e nos outros os seus atributos e diferenças, aproveitando o melhor que cada um pode "oferecer".
Assim, um dia estaremos preparados para olhar a TODOS de frente, ou até mesmo a curvar-nos com humildade, como um experiente Mandarim!
A escolha é sempre nossa!
As suas perguntas poderosas da semana:
1-Com quem prevejo me relacionar hoje no meu dia (escolha 3 pessoas)?
2-Que duas principais característica positivas cada uma dessas pessoas detém?
3-O que posso fazer hoje para que elas possam reconhecer essas capacidades?
4-Como tudo isto me fez sentir?
Hoje vou fazer diferente!
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)
E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:
O manto do novo Mandarim
Um dia um homem recebeu a notícia de que acabara de ser nomeado mandarim.
Ficou tão eufórico que quase não se continha.
- Serei um grande homem agora - disse a um amigo. - Preciso de roupas novas imediatamente, roupas que façam jus à minha nova posição na vida.
- Conheço o alfaiate perfeito para ti - replicou o amigo. - É um velho sábio que sabe dar a cada cliente o corte perfeito.
E o novo mandarim foi ao alfaiate, que cuidadosamente tirou as suas medidas. Depois de guardar a fita métrica, o homem disse:
- Há mais uma informação que preciso ter: Há quanto tempo o senhor é mandarim?
- Ora, o que é que isso tem a ver com a medida do meu manto? Perguntou o cliente surpreso.
- Não posso fazê-lo sem obter essa informação, senhor.
É que um mandarim recém-nomeado fica tão deslumbrado com o cargo, que mantém a cabeça altiva, ergue o nariz e incha o peito. Assim sendo, tenho que fazer a parte da frente maior que a parte de trás.
Anos mais tarde, quando está ocupado com seu trabalho e os transtornos advindos da experiência torna-se sensato, e ele olha em frente para ver o que vem na sua direcção e o que precisa ser feito a seguir. Nessa fase então eu costuro o manto de modo a que a parte da frente e a detrás tenham o mesmo comprimento.
E mais tarde, quando o seu corpo está curvado pela idade e pelos anos de trabalho cansativo e com a humildade adquirida através de uma vida de esforços, faço então o manto de forma que as costas fiquem mais longas que a frente.
"Portanto, tenho que saber há quanto tempo o senhor está no cargo para que a roupa lhe assente apropriadamente."
O novo mandarim saiu da loja a pensar menos no manto e mais no motivo que levara seu amigo a mandá-lo procurar exactamente aquele alfaiate.
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