quarta-feira, 17 de março de 2010

Viva com Paixão – 17 Março 2010

A nossa realidade é fruto da nossa imaginação

A história desta semana:


A nossa realidade é fruto da nossa imaginação.
Ainda que pareça controverso esta é a nossa mais garantida certeza. Quantos casos conhecemos de pessoas que vivendo numa "realidade" conturbada reconhecem oportunidades e recursos onde outros apenas vêm a tragédia e a dificuldade. O que muda então? Tão somente os filtros que cada um usa na leitura da "realidade". Esses filtros não são mais que modelos da nossa "realidade interna", com regularidade criados a partir daquilo que é a nossa percepção e imaginação.

Essa é a grande oportunidade da nossa existência. Nada mais que a nossa capacidade de ver com a nossa mais requintada imaginação, para criar a melhor realidade.

Se quer sentir riqueza, conte todas as coisas que tem, que o dinheiro não pode comprar.
Se quer sentir amor, procure quem verdadeiramente ficará feliz por recebe-lo.


" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente." 
Em que mundo escolhe Viver? Num mundo de escassez ou mundo de abundância?

As suas perguntas poderosas da semana:

1-O que hoje me faz feliz?
2-Quem eu verdadeiro Amo e quem me ama a Mim?
3-De que me orgulho hoje?
4-Como isso me faz sentir?

Hoje vou fazer diferente! Vou partilhar ainda mais a minha "melhor realidade"…

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Uma cama de hospital

Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as  tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.

A sua cama estava junto da única janela do quarto.

O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, onde tinham passado as férias...

E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava, passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.

O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.

A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por entre as flores de todas as cores do arco-íris. As árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma ténue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.

Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.

Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia a passar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.

Dias e semanas passaram. Uma manhã, a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela havia falecido calmamente enquanto dormia.

Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.

Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.

Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira  deixou o quarto.

Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!

O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.

A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

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