quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Viva com Paixão – 10 Fevereiro 2010

Partilhe, se já poder sorrir!

A história desta semana:

Ofereço-vos hoje uma das histórias que mais marca a minha vida e a forma como me vejo nela. Esta história a mim particularmente inspira-me… Com ela entendo o significado que a Vida em cada momento me tem trazido. Com ela, aprecio, como uma criança fascinada com a sua nova valência de andar, cada novo estágio que a Vida me desafia ou me empurra…

Por isso sou um apaixonado pela magia de não ver; para depois ver; para de seguida acreditar; para por fim, sorrindo, Sentir!

Partilhe tudo sobre o que já possa Sorrir…


As suas perguntas poderosas da semana:

1- Que momento triste mais valorizo até hoje ter vivido em toda a minha Vida?
2- Que momento feliz mais valorizo até hoje ter vivido em toda a minha Vida?
3 – Se me restasse 2 semanas de Vida, que mensagem não deixaria mesmo dizer ao maior numero possível de pessoas, se essa possibilidade me fosse concedida?


Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O Tesouro de Bresa


Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de um dia vir a ser rico.
Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se rico e poderoso parecia uma resposta cada vez mais distante?

Um dia, parou à porta da sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objectos extravagantes. Apenas por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de o examinar. E qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente já ter ouvido qualquer referência ainda que não se lembrasse onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo génio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."

Muito interessado, o esforçado alfaiate dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialectos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver numa confortável casa.

Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse seu assessor.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos do seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver no sumptuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:

- O tesouro de Bresa já está em teu poder, pois graças ao livro adquiris-te grande saber, que te proporcionou os invejáveis bens que possuis, assim como ao teu reino.
Porque afinal, Bresa significa "saber"...

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