terça-feira, 23 de novembro de 2010

Viva com Paixão – 24 Novembro 2010

Tem 8 minutos para a sua felicidade?

A história desta semana:

A definição de objectivos é algo absolutamente fundamental para atingirmos sucesso.
Embora esta seja uma "verdade" pouco questionada, ela só se traduz em realidade quando verdadeiramente a colocamos em prática. Não conheci ninguém até hoje que tenha posto em prática essa "realidade" e que me possa dar um testemunho contrário…

Sucesso (o que quer que isso represente para cada um de nós), não é mais que um conjunto de objectivos integrados e que entre si criam uma Visão comum e que assim dão significado à nossa Vida.
Procure por isso definir objectivos em diferentes áreas da sua vida de forma a que se permita sentir significante, desfrutando cada momento do seu percurso.

Comece agora: nos próximos 8 minutos dedique 2 min a definir algo que possa fazer hoje em relação a cada área da sua vida. 4 acções que possam fazer sentido para o seu dia de Hoje, nas áreas que ache que sejam mais importantes para si.

Tem 8 minutos para tornar o seu dia de hoje ainda mais significante?
Se você achar que não tem 8 minutos para a sua felicidade, acredite que ninguém mais vai ter para lhe oferecer... Mude o seu ritmo agora!


 As suas perguntas poderosas da semana:
1- O que significa para mim ter sucesso na minha área familiar?
2- O que significa para mim ter sucesso na minha área profissional?
3- O que significa para mim ter sucesso na minha área afectivo?
4- O que significa para mim ter sucesso na minha área financeiro?
O que estou disposto a fazer já hoje para me sentir a progredir nesse caminho?

 
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)


E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O segredo da felicidade


Há muito tempo, numa terra muito distante, havia um jovem rapaz, filho de um rico mercador, que buscava obstinadamente o segredo da felicidade.
Já havia viajado por muitos reinos, falado com muitos sábios, sem, no entanto, desvendar tal questão.

Um dia, após longa viagem pelo deserto, chegou a um belo castelo no alto de uma montanha.
Lá vivia um sábio, que o rapaz ansiava conhecer.

Ao entrar em uma sala, viu uma actividade intensa. Mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves.

De longe ele avistou o sábio, que conversava calmamente com todos os que o buscavam.
O jovem precisou esperar duas horas até chegar a sua vez de ser atendido.
O sábio ouviu-o com atenção, mas disse-lhe com serenidade que naquele momento não poderia explicar-lhe qual era o segredo da felicidade.
Sugeriu que o rapaz desse um passeio pelo palácio e voltasse dali a duas horas.

"Entretanto, quero pedir-lhe um favor." – completou o sábio, entregando-lhe uma colher de chá, na qual pingou duas gotas de óleo.
"Enquanto estiver a caminhar, transporte essa colher sem deixar o óleo cair."

O rapaz pôs-se a subir e a descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher.
Ao fim de duas horas, retornou à presença do sábio.

"E então?" – perguntou o sábio – "você viu as tapeçarias da pérsia que estão na sala de jantar?
Viu o jardim que levou dez anos a ser cultivado?
Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?"

O rapaz, envergonhado, confessou não ter visto nada.
A sua única preocupação foi não derramar as gotas de óleo que o sábio lhe havia confiado.

"Pois então volte e tente perceber as belezas que adornam a minha casa." – disse-lhe o sábio.
Já mais tranquilo, o rapaz pegou na colher com as duas gotas de óleo e voltou a percorrer o palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte.
Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, atento a todos os detalhes possíveis.

De volta à presença do sábio, relatou pormenorizadamente tudo o que vira.
"E onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei?" – perguntou o sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.

"Pois este, meu rapaz, é o único conselho que tenho para lhe dar: – disse o sábio – o segredo da felicidade está em saber admirar as maravilhas do mundo, sem nunca esquecer das duas gotas de óleo na colher."

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Viva com Paixão – 17 Novembro 2010

Acreditar no Amor?

A história desta semana:

Sempre que por qualquer motivo lhe falte tema para um jantar, fique a saber o seguinte: o mais eficaz desbloqueador de conversas e que dura uma refeição inteira já foi identificado: "Relacionamentos".
Como diz um poeta meu conhecido: "assim continuará a ser enquanto for um tema que ainda não está resolvido!"

Os relacionamentos nos dias de hoje são um desafio. Seja íntimos, familiares ou outros, manter relacionamentos hoje é um desafio. Os factores são variados e é possível que a geração a que pertenço tenha a responsabilidade de criar o novo modelo de relacionamento, onde cada indivíduo é único e o relacionamento é um caminho comum que se partilha. Uma espécie de terceiro caminho… Respeitar essas fronteiras e diferenças irá exigir seguramente um novo mind set. Vamos ver se estaremos à altura deste desafio ou se a solução ficará para a próxima geração.

Os relacionamentos que conhecemos até hoje, de um modo geral, pressupõe muitas vezes, implicitamente, que a felicidade de cada elemento da relação é da responsabilidade do parceiro.

Na minha visão, nada podia ser mais traiçoeiro. A felicidade de cada um pertence a nós mesmos.
A pergunta é: Que felicidade posso levar para a relação? em vez de: Que felicidade a relação me traz?

 As suas perguntas poderosas da semana:
O que hoje me faz sentir feliz?
Como posso, franca e abertamente, partilhar essa felicidade nos meus relacionamentos?
O que posso fazer ainda melhor para me sentir ainda mais feliz na minha relação?

 
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O Homem que deixou de acreditar no Amor

Era uma vez um Homem que deixou de acreditar no amor.
Era um homem feliz, bem disposto, extraordinariamente inteligente e instruído. Elegante e bom comunicador, encantava as plateias com as suas dissertações sobre o porquê "deixar de acreditar no Amor". Pelo seu encanto e fundamento, chegava mesmo a mover algumas consciências a juntarem-se à sua "causa" de deixar de acreditar no Amor.

Certo dia, num fim de tarde quente de Verão, enquanto passeava pelo parque da cidade, encontrou uma linda mulher chorando num banco de jardim. A sua beleza e tristeza sensibilizou-o e ao aproximar-se questionou-a:
- O que a faz chorar?
- Choro porque deixei de acreditar no Amor…
- Interessante, o que a faz pensar isso?
- Sempre fui uma mulher dedicada ao meu lar e à minha família e descobri que o Homem que amava, me traía e que não é a pessoa que julgava. Por esse motivo, deixei de acreditar no Amor.
- Eu, igualmente, também deixei de acreditar no Amor…

A partir desse dia, as suas afinidades de opinião, a forma semelhante de olhar perante a vida fizeram com que se relacionassem com muita frequência. Passavam o tempo juntos. Jantavam, divertiam-se, saíam juntos. Criaram uma amizade muito especial. Todos à sua volta se divertiam sempre que eles estavam juntos. Agora eram um bem humorado, elegante e bom comunicador par, que deixou de acreditar no Amor. Encantavam plateias com as suas teorias…

Certo dia o Homem teve de se ausentar por duas semanas a trabalho. Na ausência da amiga sentiu inesperadamente a sua falta e uma vontade incrível de voltar para perto de mesma.
No seu regresso ocorreu-lhe que esta sensação que agora sentia era especial e que TALVEZ isto fosse o tal "AMOR". Um amor especial, sem o compromisso, sem a responsabilidade ou o cobrar que ele outrora conhecera. O seu paradigma havia mudado: "Talvez eu tenho voltado a creditar no Amor…"

Assim que chegou falou com a sua amiga, que com alívio lhe confessou…
- Eu achei o mesmo, acho que o que nós temos é verdadeiramente o Amor.
Os bons amigos, eram agora um casal apaixonado e viviam momentos maravilhosos de amor e partilha. Viviam os melhores momentos das sua vidas.

Certa noite, como que por magia, uma estrela vem directa do céu e acaba nas suas mãos. Ele, radiante, com toda aquela luz contagiante nas suas mãos, sentira um arrepio de felicidade que  percorreu todo o seu corpo e iluminou, como uma fonte intensa de luz, o seu apaixonado coração.
Sentira a felicidade plena!

O seu entusiasmo foi tal que correu a ter com a sua amada e num acto de profundo amor lhe diz:
- Estende as tuas mãos!  Em de seguida coloca-lhe nas mãos aquela mágica estrela cintilante.
A sua amada, repentinamente recua, abre as duas mãos e a bela estrela despedaça-se em mil pedaços no meio do chão.

Desde então, o Homem que deixou de acreditar no Amor não mais se viu e a sua bela amada, hoje já idosa, ainda chora o facto de ter perdido o verdadeiro Amor da sua Vida.

O erro foi tão somente o Homem ter colocado nas mão da sua amada uma responsabilidade que apenas dependia dele… a sua felicidade.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Viva com Paixão – 10 Novembro 2010

A conquista do tesouro é inevitável…

A história desta semana:

Partilho convosco hoje a história que mais me inspirou e continuar a inspirar.
É a História que me tranquiliza nos momentos de maior sucesso e me entusiasma nos momentos de mais desafiadores.

E que me transmite hoje alguns dos meus princípios de Vida:
1. Inspira-te e Define o teu destino!
2. Decide apreciar cada momento desse caminho!

porque no fim, bem sei que…
a conquista do meu tesouro será inevitável.
O caminho é o que recordarei ou tentarei esquecer.

Escolha bem
agora!

 As suas perguntas poderosas da semana:
1- Que "tesouros" possuo hoje?
2- O que mais apreciei no meu caminho para atingir esses "tesouros"?
3- O que isso me faz pensar?
3- Que "tesouro" mais procuro no meu destino?
4- Como tudo isso me faz sentir hoje?

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O Tesouro de Bresa

Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de vir a ser riquíssimo. Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se, assim, rico e poderoso? Um dia, parou na porta de sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objectos extravagantes. Por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de examinar, sem demora, o bem que havia adquirido. E qual não foi sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente de já ter ouvido qualquer referência a ele, mas não se lembrava onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo génio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."

Muito interessado, o esforçado tecelão dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialectos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver em uma confortável casa.

Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse perfeito.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos de seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver no sumptuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:

- O tesouro de Bresa já está em seu poder, pois graças ao livro você adquiriu grande saber, que lhe proporcionou os invejáveis bens que hoje possui. Afinal, Bresa significa "saber"...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Viva com Paixão – 03 Novembro 2010

A sua empresa este ano dá "felicidade" ou prejuízo?

A história desta semana:

Vejo a Vida como uma empresa.
O meu Activo são os meus Sonhos. O meu Passivo são os meus Medos e o meu Lucro é a minha Felicidade.

Esta altura do ano é porventura uma das melhores oportunidades do ano para fazer um balanço. Estamos perto do final de "um novo ano". Assim é! (não é falha de escrita). Se olharmos um pouco para trás, breve está o momento daquele brinde de ano novo, cheio de desejos, sonhos e determinações em relação às nossas concretizações de 2010. Parecia tão longo e agora parece precipitar-se velozmente para o seu término.

Este é um bom momento do nosso ano para festejar já os objectivos alcançados, assim como mudar estratégias de metas que entretanto consideramos que ainda são possíveis apenas necessitam de uma mudança rápida de estratégia, assim como alterar desejos e datas de concretização de sonhos de forma a que elas continuem a nos transmitir alegria e motivação pela sua concretização.

Este é o momento de transformar os nossos desejos em novas realidades e caminhar com entusiasmo até aos novos brindes… minimizando o nosso "Passivo", usando ao máximo os nosso "Activo" de forma a maximizarmos o nosso "Lucro".

Escolha bem!

 As suas perguntas poderosas da semana:
Que objectivos verdadeiramente importantes para mim defini para cumprir este ano?
Que objectivos já cumpri?
Que objectivos ainda acredito sejam possíveis de alcançar se mudar a forma como pretendo alcançá-los?
Que objectivos já não serão possíveis de concretizar este ano?
Que novas datas ou novos objectivos escolho ter?

Como tudo isso me faz sentir?

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:


A
mosca tenaz


Contam que certa vez, duas moscas caíram num copo de leite.
A primeira era forte e valente. Assim, logo ao cair, nadou até a borda do copo. Mas como a superfície era muito lisa e ela tinha as suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e afundou-se.


 

A sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte, era tenaz. Continuou a debater-se, a debater-se e a debater-se por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu, com muito esforço, subir e dali voar para algum lugar seguro.


 

Durante anos, ouvi esta primeira parte da história como elogio à persistência, que, sem dúvida, é uma hábito que nos leva ao sucesso, no entanto...


 

Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu num copo, desta vez, um copo de água. Como já havia aprendido na sua experiência anterior, começou a debater-se, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria. Uma outra mosca, que passava por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na ponta do copo e gritou: "Está uma palhinha ali, nade até lá e suba por ela" A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso, continuou a debater-se e a debater-se, até que, exausta, afundou-se no copo cheio de água.


 

Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente e ficamos em esforço para alcançar os resultados esperados, até que nos afundamos na nossa própria falta de visão?


Fazemos isso quando não conseguimos ouvir aquilo que diz quem está de fora da situação ou até mesmo o nosso próprio instinto.