quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Viva com Paixão – 27 Outubro 2010


 

Estou a Ser quem Sou realmente?

A história desta semana:

Esta é uma das minhas histórias/lições preferidas. Por isso escolho-a para a partilhar no dia em que comemoro o aniversário de nascimento de uma das pessoas mais importantes da minha Vida… e com o desejo que um dia saiba ler e contar ainda melhor estas histórias… Parabéns B!

Nós  temos necessidade de nos sentirmos relacionados com outras pessoas. Nesse sentido, ainda que a níveis distintos, todos sentimos a necessidade de ser reconhecidos, admirados e aceites. É uma forma (perigosa) de nós reconhecermos o nosso valor. E isso alimenta-nos.

Essas fragilidades levam-nos muitas vezes a que nos deixemos influenciar de tal forma pelos outros, as suas ideias e pelos seus interesses, que abdicamos daquilo que verdadeiramente SOMOS em troca daquilo que os outros gostariam que nós fossemos. Fazemos isso quando moldamos as nossas ideias, a nossa identidade, os nossos comportamentos, na nossa relação, no nosso emprego, no nosso ciclo de amigos… Fazemos tudo isso de forma a ganhar "aceitação" dos outros. O preço é caro! Perdemos a nossa própria auto-aceitação. E isso deixa-nos muito distantes de Nós.
A solução passa por escolhermos o que queremos ser, e vivê-lo!

Escolha bem!

 As suas perguntas poderosas da semana:
Quem Eu sou verdadeiramente? Sou o que Sou ou o que os outros querem que Eu seja?
Quem sou Eu na minha família?
Quem sou Eu na minha relação?
Quem sou Eu na minha empresa?
O que estou disponível para fazer já hoje para me aproximar daquilo que verdadeiramente quero SER?

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:


Um cão chamado Poyoke

Certo dia, João comprou um cão. Chamou-lhe Poyoke. Poyoke era um cão pequeno, muito rápido, muito brincalhão e todos o consideravam extraordinariamente inteligente e astuto. Poyoke tinha uma perdição: logo que via uma bola a saltar, lá ia ele, disparado na sua direcção…

A relação entre João e o seu rafeiro era perfeita. O João era o dono, o Poyoke era o cão.
Sempre que João chegava a casa Poyoke ladrava, saltava, fazia festas, percorrendo os longos corredores da casa. João nem sempre vinha em disposição e por vezes nem um pequeno sorriso esboçava. Mas o nosso pequeno Poyoke, parecendo indiferente, no da seguinte lá estava, com toda a sua energia e determinação, aos saltos pela casa mostrando toda a sua alegria no regresso a casa do seu dono.
No fundo ele era um cão, e isso era o que qualquer cão fazia.

Certo dia João ao entrar na porta do seu prédio deu de caras com um lindo gato que tinha um miar celestial e melodioso. João ficou encantado. Claro que continuava a gostar do seu cão, mas aquele miar encantava-o.
Assim que João chegou a casa, sentou-se em frente do seu estimado amigo Poyoke e ensinou-o a miar. Poyoke era um cão inteligente e ainda que não entendesse bem o motivo, esforçou-se por imitar "um tal" miar. O miar não ficou perfeito, ainda assim o seu empenho aparentemente agradou a seu dono.
João ficou encantado. Com frequência contava orgulhosamente o seu feito aos colegas do escritório.

Tempos depois, João cruzou-se com um majestoso e encorpado cavalo. João adorava cavalos. Este cavalo era lindo, grande e forte. A primeira vez que o montou ficou encantado.
Logo que chegou a casa aproximou-se do seu pequeno Poyoke e disse-lhe: Poyoke, meu fiel amigo, levanta-te. De hoje em diante serás o meu cavalo. Vamos iniciar o nosso treino.

Poyoke empenhou-se… empenhou-se até à exaustão, mas poucos metros à frente a sua aventura como cavalo chegara ao fim. Poyoke e seu dono entenderam que aquele sonho não fazia mais sentido.
Poyoke, era um cão, nunca poderia ser um grande e majestoso cavalo.

Eis que nesse instante, João toma uma decisão repentina e inesperada. Decide abandonar o seu pequeno Poyoke. Na hora da despedida apenas lhe disse:

- Lamento… percebi agora que para além de entender que nunca serás um bom cavalo, o teu miar me irrita.

Poyoke partiu confuso e desgostoso. Só queria entender… Pensava, pensava, pensava!
Após várias semanas de angústia, de repente Poyoke parou. Sorriu... Descobrira!
Imediatamente começou a correu e a ladrar atrás de uma bola que saltava no parque.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Viva com Paixão – 20 Outubro 2010

O que escolhemos Ver para Ser?

A história desta semana:

Percepção é projecção…
 
Por algum momento já deu por si a pensar que alguém que estava diante de si, se estava a comportar de uma forma "carinhosa" ou "empenhada" ou "feliz"  ou "teimosa" ou "raivosa" ou "ciumenta" ou "invejosa"?

Pois bem, para termos qualquer destes pensamentos nas nossas mentes temos de conseguir – nos projectarmos – nesse comportamento. O mesmo é dizer, teremos que nos ver ou rever nesse comportamento, para assim entendermos que esse comportamento que agora analisamos, corresponde ao que no passado ou no presente nós vivemos. Assim faremos o match e classificamos cada comportamento dos "outros".
Dessa forma, é-nos comum ver um série de "problemas" nos outros… que no fundo nos pertencem ou pertenceram a nós!

Da mesma forma, se o nosso focus estiver preenchido com sorrisos mais fácil será ver sorrisos, se estiver preenchido com mentira e traição mais fácil será ver mentira e traição, se estiver preenchido com felicidade e amor mais fácil será de ver e Viver amor e felicidade.
Caprichosamente, independentemente do que escolhermos ver, previamente já estamos a sentir.

Escolha bem!

 As suas perguntas poderosas da semana:
1- Identifique 3 características fantásticas que as pessoas que lhe rodeiam possuem?
2- Como posso dar-lhes feedback dessas características para que se sintam motivados a manter?
3- Como posso aproveitar ainda mais essas características no meu dia a dia?
4- Que características me fazem sentir especial e a viver a minha verdadeira personalidade?



Hoje vou fazer diferente! 

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Critica destrutiva

Convidada a fazer uma exposição sobre a forma como escolhemos viver a nossa Vida, a conferencista compareceu perante o auditório superlotado, transportando um pequeno saco.

Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra que se encontravam sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.

Em silêncio, acendeu uma poderosa vela, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxe num embrulho juntamente com várias dúzias de flores frescas e perfumadas. Logo após, retirou do saco diversos enfeites de expressiva beleza, e enfileirou-os com graça. Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.

Depois, mantendo-se em silêncio, e diante do assombro de todos, depositou no meio dos demais objectos uma pequenina lagartixa, num frasco de vidro. Só então se dirigiu ao público perguntando:

O que é que os senhores vêm?

E a assembleia respondeu, em vozes discordantes:
Um bicho!
Um lagarto horrível!
Uma larva!
Um pequeno monstro!

Esgotados breves momentos de expectativa, a expositora considerou:

Assim é o espírito da crítica destrutiva e que reflecte a qualidade e prazer que tiramos das nossas Vidas, meus amigos! Os senhores não observaram o forro de seda alva, que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume. Não perceberam as pérolas, nem as outras preciosidades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a vela faiscante que acendi no início. Ainda assim não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...

E, sorridente, concluiu sua exposição esclarecendo:

Terão de escolher o que vão escolher Ver e Viver…
Nada mais tenho a dizer...

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Viva com Paixão – 13 Outubro 2010

O empenho é essencial, o esforço é um desgaste…

A história desta semana:

Nós fomos preparados para obter sucesso. O que quer que sucesso represente para cada um de nós e a cada momento. De tal forma assim é que sempre que não obtemos "sucesso" nos sentimos "desconfortáveis"…

Ainda assim, a diferença entre ter sucesso e ter sucesso permanentemente requer uma estratégia mais sábia. Entendermos como estar perante as nossas conquistas e perante os momentos menos felizes assim como entendermo-nos cada vez melhor para usar o melhor que temos a cada momento é a chave para essa travessia… sem esforço, porque o empenho é essencial e o esforço um desgaste.


Escolha bem!

 As suas perguntas poderosas da semana:
1- Se acreditasse verdadeiramente no seu potencial, o que desejaria para a sua vida dentro de 1 ano?
2- Imagine por um instante que o seu potencial é ainda muito superior ao que acredita. O que mudaria já hoje?
3- Como estas reflexões lhe fazem sentir?


Hoje vou fazer diferente! 

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:


Fazer durar o sucesso

O discípulo Goias e o seu mestre passeavam numa longa praia onde apenas o azul forte do mar quebrava a monotonia da cor dourada, que inundava o areal. Num determinado momento o discípulo disse:

- Mestre, o que pode o homem fazer para manter o seu sucesso, permanentemente?
O mestre fixou o olhar do seu discípulo e respondeu:

- Pegue num pouco de areia e feche a sua mão com toda a sua força...
Goias assim fez e reparou que quanto mais apertava a areia com a mão, com mais velocidade a areia se escapava.
- Mas mestre, assim a areia cai toda.

- Eu sei, agora abra completamente a sua mão.
O discípulo Goias assim fez e de repente um vento forte levou a areia que restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!

O mestre fez então um momento de silêncio e disse-lhe:
- Agora pegue outra vez num pouco de areia e mantém na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.

O discípulo experimenta então e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.

É assim que se faz durar o sucesso...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Viva com Paixão – 06 Outubro 2010

Prefere escolher ou ser "colhido"?


A história desta semana:


Quando em certas ocasiões nos encontramos aflitos e temerosos diante de situações menos fáceis e, aparentemente, sem soluções sentimo-nos fragilizados e hesitantes. Quando aparece alguém propondo uma saída, abraçamos a nova possibilidade sem o cuidado de verificar se estamos a caminhar em terra firme ou se nos dirigimos a um precipício.

A forma de garantir a nossa progressão em terra firme é conhecermos, onde estamos hoje, onde queremos chegar amanhã e qual o caminho que prevemos percorrer até lá, estando sempre disponível para, apreciando o caminho, alterar o nosso percurso.
Dessa forma podemos respeitar e superar os nossos momentos menos fáceis e assim escolhermos a nossas opções em vez de sermos "colhidos" por elas…

 As suas perguntas poderosas da semana:
1- O que hoje é verdadeiramente importante para mim?
2- O que verdadeiramente me apaixona fazer ou que faço com uma extraordinária performance?
3- Que tempo da minha semana uso hoje a fazer o que verdadeiramente me apaixona?
4- O que posso fazer já hoje para me aproximar ainda mais do que verdadeiramente me apaixona?


Hoje vou fazer diferente! 

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Guiados por Cegos

Certo dia estava uma senhora idosa, num canto de uma rua, confusa e hesitante na tentativa de fazer a travessia perante de um tráfego intenso.
Temerosa, ela não conseguia sair do lugar.

Finalmente aparece um cavalheiro que, tocando-lhe, pergunta se poderia atravessar a rua com ela.

Alegre e muito agradecida, a senhora agarrou o braço do cavalheiro e juntos partiram em direcção ao lado oposto.
Foi então que ela começou a ficar cada vez mais apavorada ao ver que o cavalheiro ziguezagueava pelo meio da rua enquanto buzinas soavam e travões eram bruscamente accionados com condutores a gritar palavras ofensivas.

Quando finalmente chegaram ao outro lado, ela, furiosa, disse-lhe:
- "Você quase nos matou. Você caminha como se fosse um cego!"

- "E eu sou! Foi por isso que lhe perguntei se podia atravessar a estrada com a senhora."