Escolha o caminho!
A história desta semana:
A sociedade actual é uma fantástica máquina de produzir pessoas e comportamentos "ideais".
Seja pelas novelas, pelos colegas, pelos vizinhos ou pelas empresas é fácil detectar hoje imagens que nos mostram o "estatuto" certo, que todos devemos seguir.
Muitos "vendem-se" a essas imagens e formas de vida e abdicam de um interesse essencial, que é vivermos de acordo com os nossos próprios valores e a NOSSA própria natureza.
É talvez por isso que é tão frequente ouvir tantos relatos de vidas lamentáveis e fora de sentido.
É também talvez por isso que quando acompanhamos alguém que decidiu "conduzir" a sua própria vida, nos entusiasme PARAR um segundo e entender: o que fez para ser diferente?
A escolha é sempre nossa!
As suas perguntas poderosas da semana:
1. O que necessito fazer, AGORA, para ser ainda mais dono do meu próprio destino?
2. O que necessito deixar de fazer Agora?
3. O que vou escolher acreditar para que esse caminho seja cada vez mais fácil de percorrer?
Hoje vou fazer diferente!
Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)
E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:
O caminho de Diógenes
Um dia estava Diógenes a comer um prato de lentilhas, sentado num umbral de uma casa qualquer.
Não havia alimento tão barato em toda a Grécia como o guisado de lentilhas.
Dito de outra maneira, comer guisado de lentilhas significaria estar no limiar da pobreza.
Passou um ministro do imperador e disse-lhe:
- Ai Diógenes! Se aprendesses a ser mais submisso, não terias de comer tantas lentilhas.
Diógenes parou de comer, levantou os olhos, e fitando intensamente o endireitado interlocutor, respondeu:
- Ai de ti irmão. Se aprendesses a comer lentilhas, não terias de ser submisso e adular tanto o imperador que tanto te diminui.
É este o caminho de Diógenes. É o caminho do auto-respeito, da defesa da dignidade acima das nossas necessidades de aprovação. Todos necessitamos de aprovação mas se o preço é deixarmos de ser nós mesmos, esse preço é muito alto, demasiado alto.