quarta-feira, 30 de junho de 2010

Viva com Paixão – 30 Junho 2010


 

O que significa Cativar?

A história desta semana:

Nasceu no ano de 1900 e comemorou-se ontem o seu 110.º aniversário. Saint-Exupéry, foi o criador de um dos livros mais emblemáticos da nossa história recente.
Tenho a sorte da minha filha gostar que lhe leia "O Principezinho" para adormecer. Todos os dias que tal acontece, recordo algo essencial que lá vem tão brilhantemente "explicado"…

A mensagem desta semana dedico-a a todas as pessoas fantásticas que a vida me tem proporcionado "cativar" e a outras que decidiram "cativar-me".


As suas perguntas poderosas da semana:
As pessoas então na nossa Vida por uma Razão, uma temporada ou para toda a Vida…

1 – Que pessoas estão hoje perto de mim que pretendo que se mantenham por toda a Vida?
2 – Quem eu Amo hoje?
3 – Quem me ama a mim hoje?
4- O que posso fazer já hoje para "cativar" ainda mais essas pessoas?

Hoje vou fazer diferente!

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O que significa cativar?
(excerto do Principezinho de Saint-Exupéry)

- Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida - disse a raposa.
- Significa criar laços...
- Criar laços?
- Exactamente. Tu não és para mim senão um menino
inteiramente igual a cem mil outros meninos.

E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens
necessidade de mim.

Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro.

Serás para mim o único no mundo.
E eu serei para ti a única no mundo...

(...)
- Minha vida é monótona. E por isso eu me aborreço um pouco.
Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol.
Conhecerei o barulho de passos que será diferente dos outros.


(...)
- Só conhecemos bem as coisas que cativamos - disse a raposa.
- Os homens não têm tempo de conhecer coisa alguma. Compram tudo pronto nas lojas.
Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos.
Se tu queres uma amiga, cativa-me!
- Os homens esqueceram esta verdade - disse a raposa. - Mas tu não a deves esquecer.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Viva com Paixão – 16 Junho 2010

Ser Pai – Liderança ao mais alto nível…

A história desta semana:

Peter

Drucker, considerado o Pai da administração moderna falava com sapiência de liderança e da importância de ser líder (líder, independentemente da posição relativa no organigrama da empresa). Numa reflexão sobre o tema ele afirma que quando apoiava empresas na escolha de líderes para grandes organizações fazia a si próprio a seguinte pergunta:
Gostaria de ter esta pessoa, que agora estou a contratar, como responsável hierárquico de um filho meu?

O poder das perguntas!


As suas perguntas poderosas da semana:

Se estivesse a escrever a minha Vida para que um filho meu lê-se e se inspirasse
:

1 – Que acontecimento dedicaria um capítulo inteiro?
2 – Que pensamentos mais significativos partilhava?
3 – Que facto menos positivo mais explorava para dar importante aprendizagem?
4- Em que momento diria, a partir de agora esquece o livro e pensa por Ti?

Hoje vou fazer diferente!

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Solta-me Papá!

Ser pai implica participar numa série de acontecimentos que se encaixam de um modo ou de outro numa contradição básica: queremos que os nossos filhos cresçam e sejam independentes, ao mesmo tempo que desejamos que continuem a depender de nós. Ficamos relutantes em aceitar que o amor que os filhos sentem por nós se baseia no que sentem, não no que fazemos por eles.


 

Posso ver a minha filhota na sua nova bicicleta. Ainda é tão pequena, mas está toda ansiosa. A sua voz pede-me:

- Não me soltes, papá!


 

Com uma das mãos seguro o assento e com a outra o volante. Corro devagar ao lado da bicicleta. Às vezes, levanto uma das mãos, mas ouço:

- Não me soltes, papá!


 

Lembro que ela conseguiu dominar a completa actividade com alguma rapidez, mesmo depois de um certo desapontamento por não adquirir perícia instantânea na matéria. Ela enfrentava o desafio com um vigoroso e quase comovente desejo de sucesso. Mais uma vez tentei largar a bicicleta.

- Não me soltes, papá!


 

Ela almoçava a correr, pois só pensava na bicicleta. Voltamos para a pista de testes, a calçada. Apesar do medo que ela sente, a cambaleante roda da frente começa a estabilizar-se. Falta pouco agora. Posso sentir que a confiança a aumentar a cada segundo. Tenho de apressar o meu passo ao lado dela. As suas pernas movimentam-se com renovada força e confiança.


 

Que acontecimento durante a fase de crescimento de uma criança pode representar melhor a conquista da independência? Aprender a andar é um início da independência. Aprender a falar e a expressar pensamentos originais é mais um passo nessa estrada. Mas são passos lentos e permitem que os pais se acostumem aos poucos. Aprender a andar de bicicleta é aprender a voar – uma experiência que quase instantaneamente dá à pessoa uma liberdade nova, permanente e irrevogável.


 

Chegou a hora. Há alguns minutos eu já percebera que ela conseguia alcançar o momento mágico que torna possível essa improvável forma de transporte. Ela percebe também. Agora, a minha mão não lhe serve mais de equilíbrio, mas faz-lhe hesitar. O meu corpo move-se pesado e desajeitado a seu lado e não mais oferece conforto – agora faz com que perca a concentração.

- Solte-me, papá!


 

Ela acelera e sai disparada. Anda pelo menos quinze metros antes de parar num muro ao lado da calçada íngreme. Está radiante de felicidade.

No rosto, um sorriso que só pode ser de enorme satisfação. Sorrio também. Não apenas por compartilhar de sua realização, mas porque me dou conta de que ela iniciou um caminho. E vai segui-lo, tranquila.


 

Ser pai significa ter alegrias e tristezas. Há acontecimentos que, inexplicavelmente, causam as duas coisas ao mesmo tempo. Algumas vezes seguramos, outras soltamos. O fundamental é encorajar a sua independência para que possam descobrir as suas potencialidades e os seus talentos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Viva com Paixão – 16 Junho 2010

Apostaria se tivesse 80% de hipóteses de ganhar?
A história desta semana:

80% do nosso sucesso reside na de determinação que empregamos.

Em cada uma das áreas da nossa vida, quanto estamos VERDADEIRAMENTE determinados?


As suas perguntas poderosas da semana:

1 – Recorde um momento de absoluta determinação e comprometimento na sua Vida?
2 – Que sucessos obteve, decorrente desse processo?
3 – Que objectivo considera mais importante na sua Vida, hoje?
4- Compare os níveis de determinação e comprometimento entre esse objectivo e o momento anterior?
5- O que isso lhe faz pensar?

Hoje vou fazer diferente!

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)
E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:
O poder da determinação de um jovem
As palavras a seguir foram escritas na tumba de um bispo anglicano (1100 d.C.), nas grutas da abadia de Westminster:
A casinha de uma escola rural era aquecida por um velho forno a carvão. Um rapazinho tinha a função de ir mais cedo à escola todos os dias, acender o fogo de forma a aquecer o recinto antes que a professora e seus colegas chegassem.

Certa manhã, eles chegaram e encontraram a escola engolida em chamas. Retiraram o rapazinho inconsciente do prédio em chamas, mais morto do que vivo. Tinha queimaduras profundas na parte inferior do corpo e foi levado para o hospital do município vizinho.
No seu leito, o semiconsciente e pavorosamente queimado rapazinho ouviu ao longe o médico que conversava com a sua mãe. O médico dizia-lhe que o seu filho seguramente morreria - e que na realidade, até seria melhor - pois o terrível fogo devastara a parte inferior do corpo.
Porém o bravo rapazinho não queria morrer. Ele convenceu-se de que sobreviveria. De alguma maneira, ele realmente sobreviveu.

Quando o risco de morte passou, ele novamente ouviu o médico e a sua mãe falando baixinho. A mãe foi informada de que, uma vez que o fogo destruíra tantos músculos na parte inferior do corpo, quase que teria sido melhor que ele tivesse morrido, já que estava condenado a ser eternamente inválido e não fazer uso algum dos seus membros inferiores.
Mais uma vez o bravo rapazinho tomou uma decisão. Não seria inválido. Ele andaria. Infelizmente, da cintura para baixo, ele não tinha nenhuma capacidade motora. As suas pernas finas pendiam inertes, quase sem vida.

Finalmente, ele teve alta do hospital. Todos os dias a mãe o massajava as perninhas, mas não havia sensação, controle, nada. Ainda assim, a sua determinação em andar era mais forte do que nunca.

Quando ele não estava na cama, estava confinado a uma cadeira de rodas. Num dia ensolarado, a mãe conduziu-o até ao quintal para tomar um pouco de ar fresco. Neste dia, ao invés de ficar sentado na cadeira, ele jogou-se para o chão. Arrastou-se pela relva, puxando as pernas atrás de si.

Arrastou-se até a cerca de estacas brancas que limitava o terreno. Com grande esforço, levantou-se apoiando-se na cerca. E então, estaca por estaca começou a arrastar-se ao longo da cerca, decidido a andar. Começou a fazer isso todos os dias até que um caminho se formou ao lado da cerca, e em volta de todo o quintal. Não havia nada que ele desejasse mais do que dar vida àquelas pernas.
Finalmente, com as massagens diárias, com a sua persistência de ferro e com a sua resoluta determinação, ele foi capaz de ficar de pé, depois de andar mancando, e então, de andar sozinho. Mais tarde, de correr.
Começou a caminhar para a escola, depois passou a correr para a escola, e a correr, pura e simplesmente, pela alegria de correr. Na faculdade, integrou a equipa de corrida com obstáculos.
Depois, no Madison Square Garden, aquele rapaz sem esperanças de sobreviver, que seguramente não andaria nunca mais, e que jamais poderia esperar correr - aquele rapaz determinado, o Dr. Glenn Cunningham, foi o corredor mais rápido do mundo na corrida de uma milha!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Viva com Paixão – 02 Junho 2010

Como mudar o Mundo?

A história desta semana:
Para mudar o Mundo exterior… teremos de começar pelo nosso Mundo interior!

Nós conseguimos "enganarmo-nos" com facilidade justificando a nossa incapacidade em mudar a nós próprios, decorrente da falta de um ambiente propício que entenda e apoie o nosso empenho em mudar e adoptar novos comportamentos para vencer. "Se os outros ao menos colaborassem, ninguém me apoia…" Neste ambiente é impossível melhorar!" "Eu dou um passo em frente e tenho 10 pessoas a dar 2 pessoas a trás…"

Colocar a mudança nos outros como condição para o nosso "sucesso" (o que quer que sucesso represente para nós a cada momento) é colocar-nos no banco de trás do autocarro da vida. Podemos até criticar bem o caminho e a condução mas nunca iremos saborear o prazer da mesma.

As suas perguntas poderosas da semana:

1 – O que posso fazer já hoje para transformar a minha experiência de Vida ainda melhor?
2 – O que Farei já hoje que me faça sentir orgulho?
3 – O que farei já hoje que me fará sentir que estou a cumprir os meus princípios essenciais?
4- Como isso me fará sentir?

Hoje vou fazer diferente!

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

As palavras de um bispo (1100 d.c.)

As palavras a seguir foram escritas na tumba de um bispo anglicano (1100 d.C.), nas grutas da abadia de Westminster:

Quando era jovem e livre, e minha imaginação não tinha limites, eu sonhava em mudar o mundo. Quando fiquei mais velho e mais sábio, descobri que o mundo não mudaria, e assim reduzi um pouco os limites de meu ideal e decidi mudar apenas o meu país.

Porém este, também, parecia imutável.

À medida que chegava ao crepúsculo, numa última e desesperada tentativa, procurei mudar apenas a minha família, aqueles mais próximos a mim, mas, ai de mim, eles não mudaram.

E agora, deitado no meu leito de morte, subitamente percebo: se eu tivesse apenas mudado a mim mesmo primeiro, então, pelo exemplo, eu teria mudado minha família.

Com a sua inspiração e estímulo, eu poderia ter melhorado meu país e, quem sabe até, ter mudado o mundo.