quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Viva com Paixão – 24 Fevereiro 2010

A Chave da Mudança: "Escutar" as peças do puzzle!

A história desta semana:

A comunicação é a mais poderosa das nossas ferramentas. Ela está na base do sucesso de como nos relacionamos com as pessoas que nos rodeiam.
Da mesma forma a nossa comunicação interna (pensamentos) é a ferramenta essencial com que criamos a nossa "realidade". Apenas quando escutamos os nossos pensamentos, descodificamos a "nossa realidade" e só assim passamos a ter acesso à chave da nossa transformação.
Sem essa consciência o processo de mudança é um jogo de pura sorte ou azar.

A chave da nossa mudança está na escuta dos nossos pensamentos. As palavras são as peças do puzzle com que criamos os nossos pensamentos. Escute os seus pensamentos e entenda o poder das suas palavras. Se quer mudar o puzzle da sua Vida, comece por "escutar" as peças do puzzle…

As suas perguntas poderosas da semana:

1-
Que palavras uso com mais regularidade no meu diálogo interno?
2- Se perguntasse aos meus amigos que 3 palavras mais uso, que resposta obteria?
3- Que frase mais uso no meu diálogo interno?
4- O que posso mudar já hoje para melhorar ainda mais a minha Vida?
Hoje vou fazer diferente! Vou ficar ainda mais atento aos meus pensamentos…

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Pregos deixam marcas

 
 

Era uma vez um rapazinho que tinha um temperamento muito explosivo.
Um dia, o pai deu-lhe um saco cheio de pregos e uma tábua de madeira.

Disse-lhe que martelasse um prego na tábua cada vez que perdesse a paciência com alguém.
No primeiro dia o rapaz pregou 37 pregos na tábua. Já nos dias seguintes, enquanto ia aprendendo a controlar a ira, o número de pregos martelados por dia foram diminuindo gradualmente.
Ele foi descobrindo que dava menos trabalho controlar a ira do que ter que ir todos os dias pregar vários pregos na tábua...

Finalmente chegou o dia em que não perdeu a paciência uma vez que fosse.
Falou com o pai sobre seu sucesso e sobre como se sentia melhor por não explodir com os outros.
O pai sugeriu-lhe que retirasse todos os pregos da tábua e que lha trouxesse.
O rapaz trouxe então a tábua, já sem os pregos, e entregou-a ao pai.

Este disse-lhe:
- Estás de parabéns, filho! Agora repara nos buracos que os pregos deixaram na tábua. Nunca mais ela será como antes. Quando falas enquanto estás com raiva, as tuas palavras deixam marcas como estas.

A nossa linguagem, com os outros e connosco próprios, tem o poder de transformar as "tábuas" da vida. Dos outros e acima de tudo da nossa…

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Viva com Paixão – 17 Fevereiro 2010

Possuir é a nossa mais encantadora traição!

A história desta semana:

O que fará com que pessoas fantásticas e cheias de recursos escolham preencher as suas vidas de insatisfação pessoal e/ou profissional sem que façam rigorosamente nada para mudar?

A resposta é: a nossa maior traição; A necessidade de certeza!
Ainda que muitas vezes saibamos que essa decisão ou ausência dela não seja boa para nós e para a nossa felicidade… reconhecer que essa opção nos irá deixar no mesmo estágio de certeza/controlo em que ilusoriamente estamos é confortante.
Uma mudança, desloca-nos invariavelmente para uma zona Desconhecida e de Incerta.

Este é o grande desafio da mudança: acharmos que já "possuímos", a dado momento, aquilo que achamos que somos ou detemos.
Satisfazer a nossa necessidade de estar certos pela via do conformismo, da lamentação e da inevitabilidade ficando agarrados a qualquer coisa que julgamos muito importante tem um preço demasiado caro… A Vida. E o cobrador (o tempo) não perdoa!


As suas perguntas poderosas da semana:

1- Como Eu seria se vivesse ainda mais verdadeiramente a sua Vida?
2- Como amaria se estivesse neste momento a viver ainda mais verdadeiramente a minha Vida?
3- Como isso me faz sentir?


4- Que pequena acção posso fazer já hoje para me aproximar ainda mais da minha verdadeira Vida?

Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O macaco e a banana…

 A história é muito antiga, mas não menos curiosa. Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos.
Como estes são muito espertos, ágeis e vivem a saltar nos galhos mais altos das árvores, os nativos desenvolveram o seguinte sistema:

1) Num cano de boca estreita, colocam dentro uma banana.
2) Em seguida, amarram-no ao tronco de uma árvore frequentada por macacos. Afastam-se e esperam.
3) Após isso, um macaco curioso desce, olha dentro do cano e vê a banana.
4) Enfia a mão e apanha a fruta. Como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.

Surge um dilema: se largar a banana, a mão sai e ele pode ir embora livremente, caso contrário, continua preso na armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e, tranquilamente, capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar as bananas. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Pode parecer inacreditável o grau de estupidez dos macacos…
Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.

Fácil demais... O detalhe deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana.
Ela já está ali, na sua mão e por isso é sua... parece ser uma insanidade larga-la.

Essa história é engraçada, pelas semelhanças que tantas vezes temos com os nossos primatas...

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Viva com Paixão – 10 Fevereiro 2010

Partilhe, se já poder sorrir!

A história desta semana:

Ofereço-vos hoje uma das histórias que mais marca a minha vida e a forma como me vejo nela. Esta história a mim particularmente inspira-me… Com ela entendo o significado que a Vida em cada momento me tem trazido. Com ela, aprecio, como uma criança fascinada com a sua nova valência de andar, cada novo estágio que a Vida me desafia ou me empurra…

Por isso sou um apaixonado pela magia de não ver; para depois ver; para de seguida acreditar; para por fim, sorrindo, Sentir!

Partilhe tudo sobre o que já possa Sorrir…


As suas perguntas poderosas da semana:

1- Que momento triste mais valorizo até hoje ter vivido em toda a minha Vida?
2- Que momento feliz mais valorizo até hoje ter vivido em toda a minha Vida?
3 – Se me restasse 2 semanas de Vida, que mensagem não deixaria mesmo dizer ao maior numero possível de pessoas, se essa possibilidade me fosse concedida?


Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

O Tesouro de Bresa


Houve outrora, na Babilônia, um pobre e modesto alfaiate chamado Enedim, homem inteligente e trabalhador, que não perdia a esperança de um dia vir a ser rico.
Como e onde, no entanto, encontrar um tesouro fabuloso e tornar-se rico e poderoso parecia uma resposta cada vez mais distante?

Um dia, parou à porta da sua humilde casa um velho mercador da Fenícia, que vendia uma infinidade de objectos extravagantes. Apenas por curiosidade, Enedim começou a examinar as bugigangas oferecidas, quando descobriu, entre elas, uma espécie de livro de muitas folhas, onde se viam caracteres estranhos e desconhecidos. Era uma preciosidade aquele livro, afirmava o mercador, e custava apenas três dinares.

Era muito dinheiro para o pobre alfaiate, razão pela qual o mercador concordou em vender-lhe o livro por apenas dois dinares.

Logo que ficou sozinho, Enedim tratou de o examinar. E qual não foi a sua surpresa quando conseguiu decifrar, na primeira página, a seguinte legenda: "O segredo do tesouro de Bresa." Que tesouro seria esse? Enedim recordava vagamente já ter ouvido qualquer referência ainda que não se lembrasse onde, nem quando. Mais adiante decifrou: "O tesouro de Bresa, enterrado pelo génio do mesmo nome entre as montanhas do Harbatol, foi ali esquecido, e ali se acha ainda, até que algum homem esforçado venha encontrá-lo."

Muito interessado, o esforçado alfaiate dispôs-se a decifrar todas as páginas daquele livro, para apoderar-se de tão fabuloso tesouro. Mas, as primeiras páginas eram escritas em caracteres de vários povos, o que fez com que Enedim estudasse os hieróglifos egípcios, a língua dos gregos, os dialectos persas e o idioma dos judeus. Em função disso, ao final de três anos Enedim deixava a profissão de alfaiate e passava a ser o intérprete do rei, pois não havia na região ninguém que soubesse tantos idiomas estrangeiros.

Passou a ganhar muito mais e a viver numa confortável casa.

Continuando a ler o livro, encontrou várias páginas cheias de cálculos, números e figuras. Para entender o que lia, estudou matemática com os calculistas da cidade e, em pouco tempo, tornou-se grande conhecedor das transformações aritméticas. Graças aos novos conhecimentos, calculou, desenhou e construiu uma grande ponte sobre o rio Eufrates, o que fez com que o rei o nomeasse seu assessor.

Ainda por força da leitura do livro, Enedim estudou profundamente as leis e princípios religiosos do seu país, sendo nomeado primeiro-ministro daquele reino, em decorrência de seu vasto conhecimento.
Passou a viver no sumptuoso palácio e recebia visitas dos príncipes mais ricos e poderosos do mundo.

Graças ao seu trabalho e ao seu conhecimento, o reino progrediu rapidamente, trazendo riquezas e alegria para todo seu povo.

No entanto, ainda não conhecia o segredo de Bresa, apesar de ter lido e relido todas as páginas do livro.

Certa vez, então, teve a oportunidade de questionar um venerando sacerdote a respeito daquele mistério, que sorrindo esclareceu:

- O tesouro de Bresa já está em teu poder, pois graças ao livro adquiris-te grande saber, que te proporcionou os invejáveis bens que possuis, assim como ao teu reino.
Porque afinal, Bresa significa "saber"...

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Viva com Paixão – 3 Fevereiro 2010

 

Você é ovo, cenoura ou café?

A história desta semana:


Uma pessoa que me é muito próxima, tem por hábito responder ao vulgar cumprimento de: Está tudo bem? Com um descontraído aperto de mão – Está tudo Óptimo, até aborrece… de não haver preocupações.

Os desafios que a Vida nos proporciona, nem sempre são por nós bem recebidos. Esses acontecimentos que em determinada fase tanta dor nos trazem, são invariavelmente momentos de crescimento e de construção do nosso Ser e que nos apoiam a moldar as pessoas que nos tornamos a cada dia nesta Viagem maravilhosa. A forma como lidamos com esses desafios transforma-nos naquilo que somos.
A Vida tem um propósito e esses momentos fazem parte do seu plano de execução. A forma como lidamos com esses desafios seguramente nos moldará. E esse acontecimento tem um propósito, ainda que nesse determinado momento não nos seja evidente.

Aproveite cada momento da Vida quer seja bom ou menos bom. Todos trazem um propósito.
A magia não está no acontecimento, está no significado.
Esteja em acção na sua Vida e escolha o significado de cada momento!

As suas perguntas poderosas da semana:

1- Que acontecimento positivo do meu passado se reflecte hoje na minha Identidade?
2- Que acontecimento menos positivo do meu passado eu aproveitei e de alguma forma se reflecte hoje num ponto forte da minha Identidade?
3- Como isso me faz sentir?



Treine o seu pensamento – a recompensa é a sua vida.
(Este exercício tomará apenas 2 minutos. O seu sucesso pessoal vale 2 minutos por semana?)

E é por isso que esta semana vos conto a maravilhosa história:

Cenoura, ovo ou café?

 
 

A Vida de Maria não passava por momentos fáceis e tudo à sua volta estava com desafios extraordinários. Lamentou-se ao seu pai sobre a sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.
Ela já não sabia mais o que fazer, queria desistir. Estava cansada de lutar e combater e parecia que nada mudava. Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.

O seu pai, "um chef", levou-a até a cozinha dele. Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em lume alto. Numa das panelas colocou cenouras, na outra colocou ovos e, na última pó de café.
Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra. A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria a fazer.

Cerca de vinte minutos depois, ele apagou o lume. Retirou as cenouras e colocou-as num prato. Retirou os ovos e colocou-os numa tigela. Então, com uma concha colocou o café numa caneca.

Virando-se para ela, perguntou: Querida o que vês agora?
Cenouras, ovos e café, respondeu ela.

Ele trouxe-a para mais perto e pediu-lhe que experimentasse as cenouras.
Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele então, pediu-lhe que pegasse o ovo e o quebrasse.
Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endureceu com a fervura.

Finalmente, ele  pediu-lhe que tomasse um gole do café.
Ela sorriu ao provar o seu aroma delicioso.

Ela perguntou: o que isto significa, pai?
Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, a água a ferver, ainda assim cada um reagira de forma diferente.

 A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida a água a ferver, ela amoleceu e tornou-se frágil.
Os ovos eram frágeis. A casca fina protegeu-o do seu liquido interior. Mas após terem sido colocados na água a ferver, o seu interior tornou-se mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois de ser submetido à água a ferver, ele mudou a própria água.

Qual deles queres ser? perguntou o pai à filha.
Quando a adversidade bate à sua porta, como vais querer responder?
Queres ser uma cenoura, um ovo ou pó de café?

Tu queres ser como a cenoura que parece forte, mas com a adversidade fica mole e se torna frágil perdendo força? 
Será que queres ser como o ovo, que começa com um coração maleável, mas depois de uma adversidade, se torna mais difícil e duro(a)? A sua casca parece a mesma, mas estás mais amarga e obstinada, com o coração e o espírito inflexíveis?
Ou será que queres ser como o pó de café, que muda a água, a adversidade, para conseguir o Máximo do seu sabor?