Pois é, a resposta correcta é:
o envelope custa 0.05 cêntimos e o selo, que custa mais um euro, custa 1.05 €. Só assim, ambos custam 1.10 €.
Esta é uma chamada de atenção para o facto de o nosso cérebro avaliar uma dada situação e, dependendo de como avalia a relação entre a velocidade e a precisão, decidir se há-de seguir atalhos. Os atalhos são ajudas preciosas. No entanto, levam-nos ao engano muitas vezes.
O psicólogo Daniel Kahneman e o seu colaborador Amos Tversky estudaram as regras de decisão e como estas influenciam o comportamento humano.
Na maior parte das vezes, o cérebro dá preferência à velocidade (o pensamento lógico requer bastante esforço). Interpreta os acontecimentos com base em regras que constrói com as experiências anteriores. Nas outras vezes, utiliza uma abordagem demorada e cuidadosa, adequada à resolução de problemas de matemática ou quebra-cabeças de lógica.
A resposta pronta ao problema que lancei é intuitiva. Atalhos mentais deste tipo são muito comuns. A maior parte do tempo, a resposta intuitiva é suficiente, mesmo que esteja errada.
É o que acontece com os julgamentos rápidos que fazemos, quotidianamente, acerca de pessoas que conhecemos mal. A forte tendência para atribuir, sem muitas evidências, grupos de características a determinadas pessoas é a forma mais rápida de decidir o nosso comportamento mas pode ser a causa de esterótipos e preconceitos.
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Um problema de intuição
Tentem resolver rapidamente o seguinte problema: um envelope e um selo custam 1,10 euros. O selo custa mais 1 euro do que o envelope. Quanto é que custa o envelope?
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Poema fantástico de Chico Xavier
“A gente pode
Morar numa casa mais ou menos
Numa rua mais ou menos
E até ter um governo mais ou menos
A gente pode
Dormir numa cama mais ou menos
Comer um feijão mais ou menos
Ter um transporte mais ou menos
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro
A gente pode
Olhar em volta e sentir que tudo está
Mais ou menos
Tudo bem
O que a gente não pode
Mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos,
E acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar
Uma pessoa mais ou menos”
Morar numa casa mais ou menos
Numa rua mais ou menos
E até ter um governo mais ou menos
A gente pode
Dormir numa cama mais ou menos
Comer um feijão mais ou menos
Ter um transporte mais ou menos
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro
A gente pode
Olhar em volta e sentir que tudo está
Mais ou menos
Tudo bem
O que a gente não pode
Mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos,
E acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar
Uma pessoa mais ou menos”
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