segunda-feira, 25 de maio de 2009

DesPropaganda Plolitica

O que se passa com os nossos políticos?

Se alguém vos pedir: "Não pense agora num elefante amarelo!"O que pensavam? Claro que a primeira coisa que nós faríamos seria: Pensar num elefante amarelo. Ou se preferirem, peçam a uma criança para "Não mexer no comando"; onde acham que ele irá mexer... claro, no comando.

Tal evidência deve-se à nossa natural capacidade de visualizar aquilo que outras pessoas nos estão a transmitir. Funciona como uma espécie de filme exclusivo, que passa apenas dentro da nossa cabeça, em função do "guião" que nos é dado... Daí que palavras como não, nunca mais, etc, tenham de facto um impacto menor que aquele que a estrutura geral da frase efectivamente tem.
Básico, certo?

Ora então vejamos:
PSD - Manuela Ferreira Leite:
Campanha actual: Não Desista. Somos todos precisos -- Objectivo: Abstenção?
(opção: Acredite. Somos todos precisos) -- Objectivo: Eleição

Partido Popular - Nuno Melo:
Campanha actual: Não andamos a brincar aos politicos -- Objectivo: Queimar politicamente o candidato?
(opção: Estamos sérios na política) -- Objectivo: Adicionar imagem de maturidade politica ao candidato...

Ser eleitor em Portugal não é fácil...

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A importância de saber chegar a casa

Mário Cordeiro, pediatra, disse, numa conferência organizada pelo Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.

Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida.

Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar, não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.

É bom perceber que está nas nossas mãos fazer o tempo correr a favor de todos!

in Boletim de Julho da Acreditar

terça-feira, 19 de maio de 2009

Organizações que aprendem

Tenho estado a trabalhar num projecto que retoma um conceito já antigo de "Organizações que Aprendem". Durante o trabalho, encontrei um conjunto de ideias sui generis de Tom Peters para combater a insipiência de determinadas organizações. Aqui vão elas.

Organizações curiosas (Tom Peters em tom prescritivo):

1- Contratar pessoas curiosas
2- Recrutar alguns malucos autênticos
3- Por a andar os estúpidos e apoiar os malucos
4- Procurar juventude
5- Insistir para que toda a gente vá de férias
6- Apoiar sabáticas generosas
7- Desenvolver novos modelos de interacção
8- Criar clubes e apoiar programas educativos interessantes
9- Medir a curiosidade
10- Despistar um trabalho bizarro
11- Olhar-se ao espelho
12- Ensinar curiosidade
13- Tornar as coisas divertidas
14- Mudar de ritmo

Estas sugestões de Tom Peters, defendendo explicitamente um momentâneo lunatismo e revirando do avesso o conceito de organização, tem por base a ideia de destruição e reconstrução. De nada serve alterar ou modificar ordeiramente a estrutura orgânica de uma entidade. Melhor seria, para Peters, desfazer e reconstruir uma organização flexível.

De vez em quando é preciso um "abanão" para que haja mudança de facto.

sábado, 16 de maio de 2009

Tudo Muda

Sabia que.......

Tudo muda num mundo de constante evolução


http://www.youtube.com/watch?v=jpEnFwiqdx8&feature=fvst

quinta-feira, 14 de maio de 2009

O que queremos do nosso tempo?

O tempo que usamos nas nossas vidas é único e irrepetível. No nosso dia-a-dia as escolhas que fazemos reflectem-se nas experiências da nossa "viagem"...

Se a sua vida for uma viagem; quando terminar, que momentos quer recordar dela? Viva-os agora intensamente...


Deixe-vos um vídeo animado sobre a "viagem" de um Calceteiro"
http://www.youtube.com/watch?v=7g45_UMEsLM

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Eu penso logo mudo

Cada vez que pensamos, mudamos.

Mudamos os impulsos eléctricos do nosso cérebro e alteramos a probabilidade de qual será o nosso próximo pensamento. Assim, cada pensamento, cada fantasia, cada receio, cada acção e reacção que temos muda a probabilidade do que pensaremos, do que sentiremos e de como reagiremos no futuro.

Neste preciso momento em que está a ler este post está em plena mudança, está a percorrer um caminho de pequenas, progressivas e silenciosas mudanças que definirão quem será amanhã.

E a mudança é inevitável!

Este processo orgânico, de evolução contínua, lembra-nos que temos infinitas oportunidades se melhorarmos quem somos!

E para rematar:

“It is not the strongest of the species who survive,
not the most intelligent but
those who are the most adaptive to change.”
Charles Darwin

As nossas decisões mudam-nos. Aceita uma deliciosa e inspiradora sugestão de leitura?

Embracing Change de Tony Buzan

Eu decidi ler e inspirou-me para este post :0)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

O mito do centésimo macaco

Há um mito engraçado que basicamente postula que quando mais e mais pessoas aprendem a comportar-se de maneira diferente chega um momento em que se atinge a massa crítica e toda a população adopta espontaneamente esses comportamentos como norma.

O mito nasceu a partir de uma experiência feita nos anos 50 com macacos numa ilha do norte do Japão. Posteriormente, Ken Keyes escreveu um livro intitulado "O centésimo macaco" em que procurava evidenciar a importância do pensamento positivo e das boas acções para tornar o mundo melhor.

É só um mito... ainda assim, como também aprendemos através do exemplo, podemos torná-lo realidade.

domingo, 3 de maio de 2009

Disponibilidade para errar.

O nosso principal “erro” em tempo de “crises” é a tendência que temos para aceitarmos as propostas mais fáceis e que exigem menos de nós, em vez de procurarmos aquelas que mais nos poderão trazer sucesso (o que quer que sucesso represente para cada um de nós, a cada momento). As soluções que nos trouxeram até aqui possivelmente não serão as mesmas que nos levarão até ao próximo “nível”. Habitualmente estas novas opções estão fora da nossa zona de conforto e por isso envolvem uma determinação em procurar novos standard e novas formas de “olhar”. Pressuposto: Ter Sempre disponibilidade para “errar”. A escolha é sempre nossa!